[+18] Lizzie, uma psiquiatra recém-contratada, começa a trabalhar na penitenciária Fox River, onde conhece Michael Scofield, um prisioneiro enigmático com um plano de fuga secreto. À medida que tenta desvendar a mente de Michael, Lizzie se vê atraíd...
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"Eu poderia fugir de tudo, menos de você. Te amar será a única coisa que vou levar até a morte."
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"Não importa o que me tiraram, vou te amar até o fim, porque isso é a única coisa que ninguém pode arrancar de mim."
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𐙚 Avisos
★ Meta para o próximo capítulo: 40 votos e 20 comentários ★ Capitulo longo!
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𝑳𝒊𝒛𝒛𝒊𝒆 𝑴𝒂𝒓𝒓𝒆𝒐𝒏
O cheiro de ferro e concreto invadia minhas narinas enquanto o chefe da prisão me conduzia por um corredor estreito. Ele parecia ansioso, como se estivesse ciente de que não deveria me levar até ali. O som de vozes masculinas se intensificava à medida que nos aproximávamos da área de recreação, onde os prisioneiros se reuniam. A tensão no ar era palpável.
— Fique perto de mim — o chefe sussurrou, lançando um olhar desconfiado para os prisioneiros que se agrupavam. Eu apenas assenti, meu coração acelerando à medida que me aproximava de um grupo de rostos conhecidos.
Quando cheguei ao espaço aberto, meus olhos imediatamente se fixaram em Michael. Ele estava em um canto, sua presença forte e determinada mesmo entre os outros homens. Assim que nossos olhares se cruzaram, o mundo ao nosso redor pareceu desaparecer. O caos da prisão tornou-se um mero eco distante, e tudo o que restava era aquela conexão intensa entre nós.
A cada segundo que passava, a tensão entre nós aumentava. Era como se um fio invisível nos mantivesse unidos, mesmo a uma distância que parecia intransponível. Michael estava cercado por outros prisioneiros, mas o jeito que ele me olhava fazia parecer que eu era a única pessoa na sala.
— O que você está fazendo aqui? — eu perguntei, mantendo a voz baixa, mas a preocupação transparecendo em meu tom.
O chefe da prisão estava distraído, conversando com outro guarda, e isso me dava a oportunidade de ficar mais próxima de Michael. Enquanto eu me movia, nossos olhares se encontravam novamente, e a intensidade era tão forte que quase podia sentir a eletricidade no ar.
