um grupo de adolescentes do 2°ano do ensino médio luta para sobreviver a um vírus letal onde pessoas que são infectadas, viram completamente zumbis. Os adolescentes tentam ao máximo se salvar e salvar seus amigos, mas será que isso será possível? ve...
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Meus dedos tremiam ao segurar meu pai, o som dos gritos e lutas ao nosso redor soando distantes, abafados. Su-hyeok e Nam-ra estavam fazendo o possível para nos proteger, mas nada mais importava naquele momento. O peso do corpo dele sobre o meu, sua respiração irregular, o calor do sangue que começava a escorrer… tudo isso me prendia àquele instante.
- Pai... por favor... fica comigo, isso não pode acabar assim... – minha voz saiu trêmula, quase um sussurro, enquanto eu olhava para ele, o pavor crescendo dentro de mim.
- Na-bi, vá! – ele gritou, o som de sua voz ferido pelo desespero. Um gemido de dor escapou de seus lábios, e meu coração se apertou ao ver seus olhos começarem a ficar vermelhos, os ossos estralando enquanto o corpo dele começava a ceder à transformação.
- NÃO! Eu não vou deixar o senhor aqui! – gritei, o pânico me tomando por completo.
- Eu sou o seu pai, me obedeça. – Sua voz tremia, carregada de emoção. – Eu nunca quis que isso terminasse assim... Eu queria ter sido um pai melhor pra você... – Ele fez uma pausa, lágrimas rolando por seu rosto. – Me perdoa por tudo o que te fiz passar. Por deixar que aquela mulher te maltratasse... Eu sinto muito, minha filha...
Minhas mãos tremiam enquanto segurava as dele, o medo me consumindo.
– Por favor, papai... eu não posso perder o senhor também! Não se transforme, por favor... – Minha voz saiu fraca.
Os sons terríveis dos ossos dele estalando ficaram mais intensos, e o sangue começou a escorrer de seu nariz. Cada segundo que passava o afastava mais de mim, e eu sabia que o tempo estava se esgotando.
E em meio a isso, eu não conseguia chorar. Não conseguia... As lágrimas estavam se acumulando em meus olhos, mas não desciam.
Grunhidos surgiram ao longe. Os zumbis estavam se aproximando.
- Na-bi, precisamos ir. Se ficarmos aqui, eles vão nos alcançar. – Nam-ra disse, a compaixão e preocupação evidentes em seu olhar.
