um grupo de adolescentes do 2°ano do ensino médio luta para sobreviver a um vírus letal onde pessoas que são infectadas, viram completamente zumbis. Os adolescentes tentam ao máximo se salvar e salvar seus amigos, mas será que isso será possível? ve...
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Paramos em frente a um caminhão. Dae-su avançou, determinado, posicionando-se na frente do meu pai, a respiração ofegante.
- Eu vou primeiro- ele declarou, a voz carregada de tensão.
O som de um trovão cortou o silêncio, reverberando no ar, enquanto um grito de dor ecoou ao meu lado. Voltei-me rapidamente e vi minha amiga se contorcendo, atingida por algo invisível. Sem hesitar, me ajoelhei ao seu lado, envolvendo-a nos meus braços numa tentativa de confortá-la, embora meus próprios ouvidos estivessem zunindo de dor.
Dae-su começou a rastejar sob o caminhão, o corpo pressionado contra o asfalto. Todos nós esperávamos com uma tensão sufocante, o medo pairando no ar como uma tempestade iminente. Cada um de nós partilhava a mesma preocupação, o mesmo desespero silencioso.
Foi então que notei Cheong-san. Seus olhos, vidrados, estavam fixos no alto do caminhão. Ele mal piscava, como se estivesse hipnotizado por uma visão aterradora.
- Mãe...? - sussurrou ele, a palavra quase inaudível, carregada de incredulidade e dor.
Confusão tomou conta de mim. Levantei-me, seguindo o olhar de Cheong-san, e o que vi fez meu coração parar por um instante.
Lá estava ela... minha mãe biológica... ou o que restava dela. A figura que um dia conheci agora se debatia de forma frenética sobre o caminhão, transformada numa criatura que eu mal podia reconhecer. O choque e o horror me atingiram com força, fazendo com que eu recuasse instintivamente, puxando Cheong-san comigo.
Ele mal conseguia respirar, e pude ver as lágrimas se acumulando em seus olhos, o desespero transbordando em seu olhar. Não havia palavras que pudessem confortá-lo — ou a mim. A verdade, crua e devastadora, se desenrolava diante de nós.
- Mãe...- Cheong-san murmurou, a voz perdida, o olhar vazio. Como se tomado por uma força incompreensível, ele tentou escalar o caminhão, desesperado para chegar ao outro lado.
- Cheong-san!- On-jo e eu falamos ao mesmo tempo, puxando-o para trás com força.
Su-hyeok, ao se levantar, também viu a figura grotesca se contorcendo na tentativa de subir no caminhão. A visão parecia paralisá-lo por um breve instante, antes que o pânico se instalasse.
