Capítulo 14 - Going Under

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Embaçamento e mexendo a verdade e as mentiras
Então eu não sei o que é real eo que não é
Sempre confundindo os pensamentos na minha cabeça
Então eu não posso confiar em mim mesma
Eu estou morrendo novamente

Going Under - Evanescence
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Lauren Pov

Bufei tediosa com meus braços cruzados enquanto assistia ao filme em meu quarto. Camila estava aqui ainda e já estava de noite, ela literalmente não vai sair de perto de mim.

- Nem sei como não estou impressionada com as cenas desse filme, são bem pesadas.- Comentei sem olhar pra ela, estavamos praticamente maratonando os três filmes de "Doce vingança".

- Adoro esses filmes, são uma inspiração para minha vingança com a Banda Shoulder.- Camz soltou uma risada maldosa, revirei meus olhos e suspirei.- A banheira de soda cáustica é brilhante acho que vou fazer igual.

- Sua naturalidade me impressiona.- Comentei quase em um resmungo, Camila não falou nada e continuou prestando atenção no filme.

Olhei para o relógio em minha estante de cabeceira e torci o rosto em uma careta, já estava ficando tarde e minha mãe ainda não tinha chegado.

Qu e no mesmo tempo ouvi a campanhia ser tocada, deixei Camila no meu quarto e desci as escadas apressadamente. Assim que cheguei a porta a abri e estranhei ao ver um policial me olhando sério.

- Boa noite, é aqui a residência de Clara Jauregui? - Perguntou olhando em um papel, limpei a garganta o olhando atentamente e assenti.

- Sim, sou Lauren Jauregui, filha dela.- Falei naturalmente, o policial dessa vez me olhou com pesar na expressão e eu fiquei confusa.

- Ham...bom Lauren, eu não tenho notícias muito boas.- Falou parecendo temeroso, eu engoli em seco e o deixei continuar a falar.- A sua mãe sofreu um grave acidente de carro por estar embreagada, a levaram para o hospital mais ela acabou não resistindo, eu sinto muito mesmo.

Aquilo foi como um tiro no peito, fiquei sem de capa alguma diante daquela informação olhando para o policial buscando algum resquício de brincadeira amou mentira mais ele estava dizendo a verdade.

- Precisamos da assinatura de alguém responsável para a liberação do corpo para o velório.- Ele falou parecendo cuidados com as palavras, eu literalmente parecia anestesiada.- Senhorita?

- Eu...eu assino.- Falei quase sem voz alguma sentindo minha garganta seca, o policial pressionou os lábios parecendo sentido por mim, logo ele me passou a folha e uma caneta e eu assinei percebendo que minhas mãos estavam um pouco trêmulas.

- Eu lamento de verdade.- Sua voz saiu baixa e ele colocou sua mão em meu ombro o afagando tentando me confortar.- Uma menina jovem como você não vai conseguir sustentar essa casa sozinha agora, tente procurar alguma assistência social depois do luto.

Ele parecia realmente querer me ajudar eu não esboçou reação alguma pra ele me sentindo um pouco em choque. O policial então se afastou e saiu dali com sua viatura.

Assim que fechei a porta me rencostei na mesma olhando um ponto qualquer, nesse instante Camila desceu as escadas e me olhou parecendo precupada.

- Lo, o que foi? - Perguntou se aproximando rápido e segurou meu rosto com as duas mãos.

- A minha mãe Camz...- Falei perdida e olhei em seu rosto.- A minha mãe morreu.

Camila me soltou e colocou as mãos na própria boca sem acreditar, permaneci imóvel apenas a olhando.

Garota Infernal - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora