O pesadelo

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  Lili

   Ao chegarmos no chalé, cada uma vai a seu quarto se arrumar para ir dormir, estou olhando para o teto a um bom tempo me perguntando que desgraça foi aquela tudo que aconteceu no parque.

   Pego meu celular e vou ver as horas, já eram 1h da manhã, decido ir à cozinha beber um pouco de água e tomar um calmante para ver se consigo dormir, vou para sala, tentar me distrair dos acontecimentos desta tarde, sento no sofá e ligo a tv, começo a passar os canais e paro em um canal onde passava um filme de terror.

   Durante o filme tenho a sensação de estar sendo observada e escuto pequenos barulhos vindo da cozinha, viro um pouco a cabeça e não havia nada.

— ah... deve ser apenas minha imaginação — digo e volto a assistir o filme, se passaram uns 20 minutos de filme e volto a sentir a mesma sensação.

  Ouço o toque do meu celular e o procuro pelo sofá e em meus bolsos, não acho.

— bosta, está na cozinha — resmungando levanto e vou até lá, procuro meu celular entre as coisas no balcão e não acho, procuro na pia e também nem um sinal — não é possível! Eu trouxe ele, eu sei que sim, não estou louca — exclamo.

   Decido ir no quarto para tirar minha duvida e concluir que não estou louca, ao adentrar o ambiente, o vejo jogado na cama, fico perplexa, co...como? Eu havia levado, eu lembro!

— Mas como é possível? — inclino o corpo para pegar o celular.

— Achou o que procurava diabinha? — ouço uma voz masculina, grossa e rouca.

  No exato momento meu corpo paralisa  e sinto mãos em minha cintura, logo sou virada é jogada na cama, fecho os olhos, sinto um peso em cima de mim, eu... não tinha voz alguma, simplesmente não saía, aos poucos sinto o efeito do remédio, merda!

— Abra os olhos, veja — abro os olhos lentamente e vejo o... ele de novo, sinto um nó se formar na minha garganta, logo aquele sorriso diabólico surgi em seu rosto.

   Sinto suas mãos em meu pescoço e o mesmo começa a me asfixiar, vou perdendo o ar aos poucos, até minha visão escurecer por completo.

  Após um tempo, acordo me sentindo enjoada e desnorteada, olho a minha volta e percebo minhas duas amigas amarradas, e eu também, logo ouço Brianna gritando e se debatendo, era possível ver ódio nos olhos dele.

— Cala a  PORRA da boca vadiazinha burra!! — ele exclama e bate com um tapa forte no rosto dela, Brianna chorando grita por socorro, logo ele se estressa mais — saco!

    Ele a desamarra e segura a mesma pelos cabelos, corta sua garganta e um sorriso de satisfação é visível em seu rosto, e a observa agonizando, logo enfia a faca em sua virilha e a sobe, rasgando o estômago dela, fecho os olhos sentindo nojo.

  Quando abro os olhos, vejo os órgãos dela saindo para fora, ele sorri em satisfação e a joga em um canto qualquer, logo Adelline o olha em choque e o xinga.

— Seu filho da puta!! Você tem problema?!!! Seu nojento!!! — Adelline  e ele a encara sério, eu queria falar para ela parar, mais era um pouco tarde.

  Ele a esquarteja, enquanto isso, procuro alguma forma de me soltar, vejo uma faca no sofá, eu estava perto, quase, me estico um pouco e já é o suficiente, consigo pegar a faca e solto minhas mãos aos poucos, devagar solto meus pés e a única coisa que penso é correr.

   Meu corpo da um impulso para frente, pulo por cima do sofá e saio correndo em direção a porta, corro para fora e ouço um.

— Ruivinha desgraçada !!!

   Continuo correndo e passo pelo lago, vejo ele, mas... como caralhos ele veio parar aqui? Ele não.... Puta merda!! Corro o mais rápido possível, quando percebo já estava dentro da floresta, grito por socorro, que ideia inútil, corro mais um pouco e quando olho para trás lá estava ele, viro para frente e... co...como?

   Tento correr para outra direção, mais... eles ou ele estavam em todo lugar, brincavam com a minha cabeça como se eu estivesse novamente na casa de espelhos, tento achar uma saída mas não era possível.

  Eu estava perdida, sem saída, não teria escapatória, será esse meu fim? Não! Não pode acabar assim, logo caio no chão após tropeçar num fio, como eu não vi? Mas o que diabos um fio fazia ali? Merda!! Ele sorri, se aproxima de mim e agacha.

— Pensou que iria ser fácil fugir de nós docinho— espera a voz é diferente.

— Nós?

    Sinto uma dor enorme na cabeça, apago

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