O encontro

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Minha noite foi mais tranquila do que eu esperava

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Minha noite foi mais tranquila do que eu esperava. Meus pensamentos ainda me perseguiam em alguns momentos, mas encontrei uma certa paz ao conversar com Alice. Aquela confusão que era aguardada apenas por mim não me atormentava tanto, pelo menos não por enquanto, não até ver meu marido após a traição.

Ao abrir os olhos, percebo que meu filho não está mais na mesma posição em que dormiu ontem. Ao me sentar na cama e olhar para o lado, vejo-o deitado, olhando para o teto, como estivesse mil problemas para resolver.

— Bom dia, meu amor! — chamei sua atenção, e ele logo sorriu para mim.

Com aquele sorriso, meu dia começou bem.

— Bom dia, mamãe! — Ele sorriu e se jogou em meus braços ainda sonolento.

— Em que você estava pensando, pequeno? — perguntei, enquanto ele se aconchegava em meus braços.

— Eu estava pensando... — ele começou, — quando eu crescer mais um pouco, você pode me colocar em uma aula de vôlei?

— Claro que posso, meu amor — respondi, um pouco surpresa com o pedido, afinal, ele tinha gostado tanto do esporte ao ponto de querer pratica-lo — Mas, por enquanto, é melhor focarmos aqui. Quando voltarmos, eu busco uma escola de vôlei, pode ser?

— Tá bom, mamãe — ele concordou.

— Hoje vamos tomar café da manhã com a sua dinda, então vamos nos apressar porque já estamos atrasados. — Levantei-me com Nicholas no colo e o levei até o banheiro. Fizemos nossa higiene juntos, dei banho nele e o arrumei, e depois fiz o mesmo comigo, fazendo uma maquiagem bem reforçada nos roxos espalhados pelo meu corpo.

Descemos até o andar de baixo do hotel, onde encontramos Alice.

— Dinda! — meu filho saiu correndo ao avistar Alice.

— Meu campeão! — ela o pegou no colo. — Bom dia, amiga! Já pedi um Uber, ele está esperando a gente lá fora.

— Bom dia, amiga. Você está bem interessada nesse café da manhã, hein? — disse em tom descontraído enquanto caminhávamos juntas até a parte externa do hotel.

— Tem algumas coisas que eu preciso saber. — Ao abrir a porta do Uber, ela me responde com um sorriso malicioso.

Eu sabia onde ela queria chegar.

Seguimos o caminho até a cafeteria em silêncio, mas não era um silêncio desconfortável. Ambas estávamos atentas à vista linda que a cidade de Paris nos proporcionava.

Ao chegarmos ao destino, pagamos o Uber e caminhamos até a mesa mais próxima dos diversos brinquedos disponíveis. Tudo parecia bem aconchegante, feito exclusivamente para deixar as crianças livres pelo local.

— Pode brincar, filho. Vou pedir panquecas para você e, quando chegarem, mamãe te chama, tá bom? — perguntei, e ele assentiu, saindo correndo em direção aos brinquedos.

Everything at Stake - rosamariaOnde histórias criam vida. Descubra agora