★彡["ᴛᴜᴅᴏ ᴏ Qᴜᴇ ᴇʟᴀ ꜱᴀʙɪᴀ ᴇʀᴀ ᴄᴏᴍᴏ ᴅᴀʀ ᴜᴍ ᴄʜᴜᴛᴇ ᴇ ᴀᴄᴇʀᴛᴏᴜ ɢʀᴀᴠᴇᴍᴇɴᴛᴇ ᴏ ᴄᴏʀᴀÇÃᴏ ᴅᴇ ᴍɪɢᴜᴇʟ ᴅɪᴀᴢ."]彡★
Scarlett Kreese sempre sentiu que, de alguma forma, o Karatê era destinado à ela. Seja pelo avô, um antigo Sensei de um dos dojô's mais famosos do ano...
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AMIGO EM COMUM ——————— capítulo dois. 'amor é ajudar alguém a existir'
Não foi, necessariamente, uma surpresa para ninguém quando Scarlett resolveu passar a noite na mansão dos LaRusso.
A festa surpresa foi ótima para as amigas se reencontrarem, mas agora elas precisavam de um momento a sós. Como quando andavam pela rua ou quando Emma se sentava na arquibancada vazia da Academia de Patinação no Gelo de Scar enquanto ela dava piruetas.
No momento em que escaparam para o quarto antigo da ruiva, que parou por um tempinho na porta antes de, definitivamente, entrar, pareceu que tinham se trancado em um mundinho só delas.
A porta fechada abafou os movimentos de lá de fora, onde Anthony já estava sendo colocado para dormir e a Sam...
— Quer chamar a Sam? — Scarlett perguntou, mostrado não querer nada conforme passeava pelo quarto que visitará há pouco tempo.
Não era uma louca que vinha ficar no quarto da melhor amiga sem ela estar, mas, por pelo menos uma vez no mês, Scarlett gostava de vir e ajudar Amanda a deixar tudo exatamente como Emma deixou, inclusive tudo limpo e com o cheiro preferido da garota.
Sem dizer que... fazer isso ajudava-a a não sentir-se tão sozinha.
— Você quer chamar? — Emma devolveu a pergunta para ela, que se virou pra encarar a amiga.
— Ela é sua irmã — deu de ombros, observando a ruiva se deitar na cama. — E já fomos muito amigas. Não me importaria se quisesse chamá-la.
— Não acho que ela se importa se vamos chamá-la ou não. — Emma retrucou, abaixando os olhos.
Sem saber o que responder, Scarlett acena devagar e limpa a garganta, claramente constrangida.
— O que é isso? — Emma perguntou, sentando-se na cama de pernas cruzadas.
Scarlett não sabia do que ela estava falando até seguir a direção para onde o seu dedo apontava; para o embrulho nas suas mãos. Suas bochechas queimaram na mesma hora ao lembrar do presente que havia feito para a amiga e tentou disfarçar.
— Não é nada.
Ou seu tom de voz soou estranho demais ou Emma lia mentes, porque ela cruzou as sobrancelhas e deslizou pela cama aos poucos, até estar de pé e mais próxima da loira.
— Me deixe ver — ela pediu.
— Não é nada, eu já disse — Scarlett revirou os olhos, mas recuou quando a amiga continuou avançando. — Emms, fica aí! Não se aproxime mais.
