Gabriel se entrega completamente ao prazer, sua respiração acelerando à medida que eu continuo. Cada movimento é calculado, uma mistura de suavidade e intensidade, e a forma como ele reage me dá ainda mais confiança.
— Não para, Mel... — ele sussurra, sua voz tremendo de desejo. — Eu estou...
O calor entre nós é palpável, e eu posso sentir a tensão crescendo. Cada gemido que escapa de seus lábios me faz querer ir mais longe, me deixando ainda mais animada. Estou totalmente focada nele, aproveitando a forma como seu corpo se contorce sob minha boca.
Decido aumentar a intensidade. Com um movimento rápido, olho para ele, buscando seus olhos. Vejo o desejo queimando ali, e isso só me incentiva a ir mais fundo.
— É isso que você queria, Gabi? — pergunto, provocativa, enquanto intensifico meu movimento, e ele se contorce novamente, a luta entre controle e prazer visível em seu rosto.
— Caralho, Melissa... — ele responde, a voz embargada. — Não aguento mais.
Sinto um sorriso satisfeito surgir em meu rosto. A sensação de ter o controle, de saber que posso levar Gabriel ao limite, é eletrizante.
— Então vem, Gabi. O que você está esperando? — desafio, puxando-o mais para mim, enquanto aumento ainda mais a pressão.
— Eu não sei se consigo... — ele admite, lutando contra a onda de prazer que parece estar prestes a dominá-lo.
Ele fecha os olhos, os músculos do corpo dele se contraindo, e posso sentir que está perto. É um momento de pura tensão e desejo.
— Mel... — ele sussurra, quase em desespero. — Estou chegando.
E assim, quando ele atinge o clímax, o gemido que escapa de seus lábios é a recompensa perfeita para todo o meu esforço. Sorrio, satisfeita, sabendo que, naquele momento, eu tinha não só o controle, mas também o coração dele em minhas mãos.
Após o clímax, Gabriel fica paralisado por um momento, a respiração pesada e os olhos fechados, como se estivesse tentando processar tudo o que acabou de acontecer. Eu o observo, a adrenalina correndo em minhas veias, me sentindo poderosa e satisfeita.
— Uau, quem diria que você tinha tanto fogo, Gabi? — digo, provocando-o com um sorriso enquanto me afasto um pouco, dando espaço para ele recuperar o fôlego.
Ele abre os olhos devagar, um brilho de desejo ainda visível neles. A expressão em seu rosto varia entre alívio e incredulidade.
— Você é um verdadeiro pesadelo, Mel... — ele diz, ainda tentando se recompor.
— Só fazendo o que você pediu — respondo, piscando para ele. — Agora é sua vez de cumprir a aposta, lembra?
Ele ri, uma risada baixa e cheia de significado.