Capítulo três

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Dez anos se passaram

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Dez anos se passaram. Zayn tinha se tornado um dos maiores jogadores de todos os tempos. Conquistou fama, riquezas, mas nunca perdeu sua essência e repassava seus valores para seus filhos, especialmente naquela fase em que os três eram adolescentes prestes a completar quinze anos em poucos meses. 

— Não podia ter lugar melhor do que esse pra poder fazer essa entrevista. Certo, Zayn? — Renata questionou, vendo ele sorrir. 

De bermuda, chinelos, boné e camisa regata recebeu bem a equipe de televisão em sua casa para uma entrevista. A expectativa era grande, principalmente porque havia sido convocado pela seleção da Inglaterra para disputar a copa do Mundo. 

— Com toda certeza, não poderia. Essa casa eu construi com muita dedicação, quando a minha carreira transicionou para aquilo que eu realmente sonhava. Eu queria um lugar aconchegante pra criar os meus meninos. Temos a horta, o jardim, um pequeno campo de futebol para as meninas, a academia, piscina e proximo a ela a área gourmet que usamos nos fins de semana. Adoro poder relaxar aqui depois de dias fora a trabalho e cada detalhe foi bastante planejado para me atender quanto a isso, alem de agradar a todos nós. Quando quero receber minha família e os amigos, esse é o lugar em que eles podem contar pra ficar. 

— Você falou do campo para as meninas. Como é ter duas filhas aptas a seguirem seus passos? Elas já colecionam medalhas e vitórias, assim como o pai. 

O sorriso de Zayn se ampliou. 

— Eu tive minhas preocupações, embora o orgulho fosse grande quando notamos que elas tinham habilidade com a bola. A Khai atua como goleira no time técnico e a Violeta é atacante. É impressionante o que essas duas são capazes de fazer e não duvido que na próxima copa feminina elas possam estar.  Aliás, é o sonho delas desde os oito anos e juro que não fiz pressão alguma. Essa escolha foi bastante natural na verdade. 

— E o pai fica como?

— Roendo as unhas. — deu risada — A técnica é ótima, o preparo é bom e humano. Eu fico nervoso nas partidas, principalmente quando não estou por perto, mas tudo acaba sendo um alívio no fim. 

— E o Kion já não foi por esse caminho. 

— Embora ele jogue bem, preferiu o teatro ao invés do campo. E fez bem. Ele é muito talentoso. Vai estrear mais uma peça da escola em breve. O sonho dele é cursar Artes Cênicas e damos todo apoio… São três crianças de ouro. Liam e eu temos muito o que nos orgulhar.

— E aposto que sua família te apoiou bastante durante o seu trajeto, assim como você faz com seus filhos. 

— A verdade é que nem mesmo eu acreditava que eu poderia chegar tão longe. Meus pais sim, assim como o meu melhor amigo Liam. Ele me motivou quando eu quis desistir. — desviou o olhar para o lado, olhando para Liam. Ele estava lá na cozinha, vigiando o bolo que assava junto com as crianças. Eles não gostavam muito de aparecer em frente as câmeras. 

Talismã  - ZiamOnde histórias criam vida. Descubra agora