V. Renata

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Eu quis te escrever um haikai
Só que de mim não sai mais
Pensei em dedicar-lhe um poema
Maior que qualquer alma pequena
Achei também que poderia declamar a ti qualquer poesia
Algo como:
A neve caiu sorrateira e silenciosa durante todo inverno
Semelhante as tuas suaves passadas de mão em seus cabelos negros
Tão lisos como uma blusa de seda
Besteira; tentar comparar tais fatos
Ou talvez não, mas a tua expressão tão favorável a qualquer situação
Fez-me esquecer minha inanição
Coloquei-me a correr na tua direção
Um pequeno gesto de desespero ir ao teu encontro dessa forma
De um jeito tão fugaz
Tão abobado atropelando cada palavra que me tange a língua
No entanto o que eu devia de fazer
Se fora você
Que me fez repensar a arte de amar
Eu ainda me ponho a pensar
Seria possível você me admirar
Como eu te admiro através da tela
Por que no final de tudo, o que me resta é manifestar através de um verso talvez frase
Aquilo que sei que não conseguiria lhe dizer oralmente
Então, fique atenta a cada palavra
Leia cautelosamente sem se deixar levar pelas minhas emoções

Esse é um ato perene
Mesmo que seja tão simplório

" Sei que desfrutar seus afagos e sua presença é uma dádiva que poucos podem usufruir; lhe ter como amiga parece tão irreal que perco-me no brilho que você exala e sei eu o quanto é difícil pra alguém como eu ter um lugar em teu coração, mas saiba que no meu você habita sem pagar estadia portanto apenas continue sorrindo pra mim no fim dos dias. "

  - Blackriver
 

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