Uma Leve Brisa

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“O que significa ser livre?”

Uma simples pergunta, que é uma boa pergunta. Liberdade não é um fato universalmente aceito, é uma opinião, e cada uma difere da outra.

E então, o bardo olha para os cantos da cidade, normalmente como sempre. Nada de novo está sendo adicionado ao estilo de vida monótono que ele decidiu tão cuidadosamente. Tomando um gole de sua caneca de vinho de dente-de-leão, ele respira fundo o ar da primavera, cheirando suspeitosamente a torta de maçã das barracas dos vendedores. Olhando para o quadro de avisos que nunca muda, dando uma olhada nos pôsteres intocados de desaparecidos sobre o irmão viajante e olhando para os pássaros brancos mastigando sementes perto dos telhados excessivamente inclinados.

Sim, essa é a liberdade para ele.

Venti, se levantou de sua posição e deixou o vinho no balcão de madeira, abrindo a porta da taverna e olhando as mesas vazias, não havia clientes, o sol ainda estava nascendo e as pessoas ainda estavam se preparando para o dia de Trabalho. Ele olhou para cima e viu o indivíduo de aparência ruiva, mal-humorado em seu trabalho habitual.

“Você está aqui nessa hora, nem estou surpreso, e parabéns eu nunca vi você beber fora da taverna.” Diluc disse em uma condescendente, limpando as taças de vinho perto de sua mão e rapidamente dando uma olhada no cliente irritamente familiar.

O bardo continuou andando e ignorou suas palavras, sentando-se no banco alto de madeira que estava de frente para Diluc.

“você me elogiando? Que novidade!” Venti respondeu em tom de brincadeira, mas o homem não levou seu comentário tão casualmente.

“Você levou a caneca para dentro da taverna? Você limpou?” Perguntou ele.

“Uhh, sobre isso.” Venti olhou ao redor, suando de forma brincalhona, coçando a cabeça em derrota.

“Pfff... eu já sei a resposta para isso, já que você está de mãos vazias.” Ele cruzou o braço suspirando.

“Ei! Por que eu deveria limpar? Eu sou tipo, um cliente super dedicado do seu ótimo estabelecimento!” Disse Venti tentando puxar saco para escapar, que ao ver o olhar de Diluc, apenas coloca os braços e a cabeça sobre a mesa do bar.

“Você é realmente uma criança.”

Venti levantou a cabeça e colocou a mão no peito de forma ofendida, antes que Diluc tivesse vontade de revirar os olhos.

Subindo para o segundo andar da taverna, quando ele desceu novamente, ele dar um minúsculo sorriso ao ver venti que caiu no sono deitado sobre o balcão de forma feliz.

O bardo acorda, vendo Diluc novamente, estender a mão. Venti sorri e pega a mão antes de Diluc olhar para ele confuso e segurar seu braço.

“O quê? Você estendeu o braço. Isso é um sinal de trégua, certo?” Venti disse confuso antes de Diluc franzir as sobrancelhas e dar um tapa na mão para tirá-la do caminho, Venti olhando para ele com um rosto amuado.

“Pagamento.”

“O quê?”

Diluc olhou para as canecas de Venti que bebi ao lado de fora através de uma janela aberta no canto.

“Para sua bebida, vai custar três mil mora, por favor.” Ele disse calmamente antes de Venti se curvar sobre a mesa.

“Ah, vamos lá! Não me trate como um cliente! Eu faço suas apresentações na taverna toda sexta-feira a noite!” Disse Venti sabendo que não tinha nenhuma misera mora em seu bolso.

“Que eu não pedi?”

Venti secretamente afastou o banco em que estava sentado da mesa do bar enquanto Diluc se virava mais uma vez.

Percy Jackson: Ventos da LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora