o anjo da morte.
Era assim que Hikari Shikazu era reconhecida por muitos. Apesar de sua identidade verdadeira ser quase um dilema para todos, a garota de cabelos escuros e olhos vermelhos possuía uma certa atenção do clã de exterminadores e m...
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O clã Shikazu
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A família Shikazu foi conhecida a muitas décadas passadas como os grandes ninjas, seus ancestrais eram conhecidos como os anjos da morte por matarem na calada da noite, na época em que ocorria atos como estes, toda a família era adorada e foi assim por anos, até o nascimento de Hikari, ela sempre esteve cientes da sua linhagem e de toda a adoração de sua família diante de seus ancestrais, sabia que todas as noites seu pai dançava para os antigos ancestrais e eles acendiam uma vela, era como uma seita para a aceitação e agradecimento.
Hikari foi dada como morte sem que seu corpo fosse encontrado por todos de sua vila, aqueles que repudiava sua família pela linhagem e profissão que tinham como exterminadores de ladrões, cobradores e até corruptos e entre eles; os demônios que atacam sobre a noite, estes apenas diziam como fofocas sobre a vila que finalmente os deuses foram generosos e o castigo veio e junto a ele a morte.
Hikari os odiava por coloca-los como vilões, eles salvavam a pele deles muitas das vezes desde que chegaram naquela vila; mas agora após tantos anos ela não ligava para isso, mesmo sabendo que seguia o caminho de seus ancestrais quando virou o anjo da morte daquele local, enquanto Ayumi parecia extremamente atenta sobre a sua casa, Hikari naquele momento acabará de encurralar um dos Muzan, ele era fraco; parecia ter comido um ou dois desde foi transformado e isso alegrava Hikari, ela conseguiu alguém novo e completamente fraco.
Ela tirará provas dele.
— Olá garotinho. — sua voz saiu como uma melodia gentil e doce; tão serena que foi capaz de fazer o oni sentir hipnotizado em escuta-la e ele olhando para onde vinha a voz, em meio a uma escuridão ele apenas encontrou os olhos mais lindos já visto, por um momento ele pensou que pudesse ser seu mestre, mas o vermelho dos olhos daquela pessoa era apesar de cruel e frio, gentil e havia um brilho totalmente especial que nem mesmo muzan seria capaz de ter, saindo da escuridão o oni pode contemplar a imagem de Hikari.
A pele branca como a neve e os cabelos escuros como o breu, seus olhos vermelhos iluminados pela lua como seu corpo; ela não usava roupas como a maioria dos povos daquela época, nenhum kimono escondias suas belas curvas; o vestido preto era extremamente belo, havia um gola alta em sei pescoço como gargantilhas que deixava um pouco de seu pescoço amostra, suas coxas eram deleitosas através daquela fenda, ela não era qualquer mulher.
Ela era um anjo.
Onis eram capazes de ver anjos?
— Quem é você? — Ele perguntou estremecido, o cheiro daquela mulher beirava a raiva; nojo e um desprezo, era horrível e a sua aura, ele poderia ver uma vermelhidão envolta dela enquanto seus olhos antes gentis se tornaram cruéis e frios novamente.
— O Anjo. — sussurou ela. — Agora responde a minha pergunta, caso diga a verdade deixarei que viva mas se mentir eu matarei você. — claramente Hikari estava blefando naquele momento, ela nunca deixaria que aquele oni saísse vivo dali dizendo a verdade ou não. Ela saberia no final, e isso não importava a ela nem um pouco, ela não tinha pena de matar e nunca teria pena.
O oni olhou para ele meio desconfiado mas nada disse até que a pergunta fosse feita;
— Onde está Muzan Kibutsuji? — Hikari perguntou aproximando lentamente, retirando as adagas brilhantes a ouro puro e com as lâminas avermelhadas; como sangue, ela era majestosa em seus passos lentos sem desviar os olhos da própria presa, o oni piscou estremecendo e começando a suar; ele não sabia, não sabia onde o seu mestre estava.
Ele não iria mentir, e iria sair vivo dali.
— E-eu não sei — ele disse engolindo em seco. — Eu não faço ideia, ninguém sabe...
Hikari parou.
— Ninguém? — o oni negou, ele estava fraco pela falta de comida; ele não achava nada naquela vila, parecia que todos haviam sumido completamente; cogitou em atacar Hikari naquele momento mas ele sabia que não seria rápido como ela era, ouviu histórias dela antes contatas pelos dois luas superiores, Douma e Akaza. Eles falavam como se já estivessem frente a frente com ela, e se estiveram.
Como saíram vivos? Ela parecia quase como uma deusa mas também como uma raposa, ele não a ouviu até que ela dissesse algo; ela andava na ponta dos pés, cuidando para que não houvesse som algum; ela não fazia som nem mesmo quando respirava, ela apenas chegou sem que ele pudesse prever e isso o assustou de tal forma.
— Certo. — Após o silêncio, Hikari apenas disse. — Primeira forma. — Ela sussurou baixa. — sangue ardente. — e então foi tão rápido que nem mesmo o oni foi capaz de ver, apenas sentiu sua cabeça rolar pelo chão após ser decapitado com agilidade rapidez e mestria, Hikari olhou para ele por cima dos ombros e sussurrou. — Obrigada pela gentileza, descanse em paz. — e então saiu, deixando que eles virasse cinzas; a jovem voltou para casa frustrada por encontrar nada e viu Ayumi ainda acordada escrevendo algo.
— Achou algo? — Ayumi a questionou assim que a viu, ela tinha amarrado os cabelos brancos em um coque despojado com presilha de borboleta, isso a fez pensar que já viu antes.
— Nada além de um oni recem-criado. — Hikari revelou deixando suas lâminas guardadas. — Vou me deitar, partiremos cedo.
Ayumi apenas concordou com a cabeça.
Hikari retirou a roupa pondo uma confortável para seu sono breve e calmo, ela olhou pela janela uma última vez observando o céu escuro com pequenas estrelas e uma lua brilhosa, ela convenceu a si mesma que encontraria Muzan por todos esses anos, e estava perto disso. Ela sentia, se juntar com o esquadrão de caçadores de oni talvez não fosse tão ruim na realidade.
