Golden Empire (Jeon Jungkook)

45 - O Veredito

Golden Empire

Este capítulo pode conter alguns gatilhos relacionados a violência contra mulher, ameaças, morte e drogas (as drogas citadas na história são fictícias).

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Capítulo 45

O Veredito

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A porta do tribunal se abriu, revelando Choi Yuna. A jovem mulher entrou com uma expressão séria, mas marcada pela tensão, seu olhar focado em Eddie Mills.

Ela parecia abalada, mas determinada, como se tivesse acumulado coragem o suficiente para aquele momento, mesmo ainda grávida, com uma roupa que disfarçava bem sua gestação.

Jungkook segurou a mão de June, enquanto Namjoon observava com um misto de surpresa e preocupação com aquela mulher, afinal não era para ela estar ali.

— meu Deus, o que ela faz aqui? — June sussurrou.

— eu não faço ideia. — Jungkook suspirou.

Eddie, no entanto, pareceu hesitar pela primeira vez. Ele desviou o olhar momentaneamente, mas logo voltou a encará-la com um sorriso sarcástico estampado no rosto.

O juiz olhou para Yuna e assentiu para que ela começasse seu depoimento.

— Senhorita Choi Yuna, como você está envolvida neste caso e o que tem a nos dizer sobre os acontecimentos? — a advogada de acusação perguntou.

Yuna respirou fundo e começou a sua declaração.

— Eu conheço Eddie Mills há um tempo, já que ele é meu ex-namorado. — ela suspirou. — Durante o tempo em que estivemos juntos, que foi pouco mas suficiente... eu percebi alguns comportamentos estranhos e agressivos, mas nunca imaginei que ele fosse capaz de chegar a esse ponto. — Ela pausou, claramente lutando para manter a compostura. — Um dia, ele perdeu o controle. Me agrediu fisicamente e ameaçou tirar minha vida caso eu contasse a alguém sobre o que ele tinha feito.

Eddie suspirou, balançando a cabeça, mas permaneceu em silêncio.

— Depois disso, comecei a receber mensagens ameaçadoras. Ele dizia que, se eu dissesse alguma coisa sobre ele ou o que eu sabia, ele "terminaria o que começou". Eu nunca me senti segura para falar antes. Mas... — Yuna fez uma pausa, respirando fundo novamente. — Mas hoje estou aqui, porque não posso mais permitir que ele machuque outras pessoas.

A advogada de defesa levantou-se, tentando descreditar Yuna.

— Senhorita Choi, você não acha que esse relato é subjetivo e motivado por ressentimento de um relacionamento que terminou de forma conturbada? Você está afirmando que Eddie Mills agiu de forma premeditada sem evidências além de suas próprias palavras. — a advogada de defesa disse.

Yuna olhou diretamente para a advogada de defesa, determinada.

— Eu não estou aqui por ressentimento. Eu estou aqui porque sei do que ele é capaz, e tenho provas de que ele me ameaçou. Essas mensagens foram entregues à polícia, e posso provar que eram dele. — Yuna levantou uma série de papéis que a advogada de acusação pegou e entregou ao juiz.

O juiz analisou as provas antes de responder à defesa.

— A evidência será admitida. Continuaremos com o depoimento. — o juíz completou.

A advogada de acusação pediu que Yuna relatasse mais detalhes sobre o incidente de agressão.

— Ele me empurrou contra a parede, me machucou e depois me ameaçou de morte. Eu fiquei com marcas que precisaram de cuidados médicos. Eu estava com medo de denunciá-lo, mas hoje percebo que é minha obrigação para impedir que outras pessoas sofram como eu. — a mulher reafirmou.