Introdução à longa estadia

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Uma sala preta, parecida com a de um cinema de tamanho reduzido, estava vazio, sem uma alma viva dentro ou perto.

No entanto, mesmo sem ninguém, não tinha um sinal de poeira ou abandono, perto da tela gigante, uma espécie de palco começa a se formar do nada e um ser sai da madeira, como se estivesse sendo criado por ela.

O ser era um humanoide de pele preta, como se a luz se recusasse a refletir em seu corpo, com olhos totalmente brancos e brilhantes como se fossem uma espécie de lâmpada fraca, uma camiseta branca, calça moletom azul e chinelo preto, quase invisível devido sua pele.

Sua cabeça, por mais que tivesse um formato humano, não tinha nada que pudesse caracterizar assim além dos olhos brancos e cabelo curto, não tinha nariz, boca ou orelhas.

A existência parecia examinar seu próprio corpo, parando o ato depois de alguns segundos, e com um balanço de sua mão, uma tela saiu do teto e se posicionou na frente do ser, que olhava para o que parecia ser o planeta Terra.

O planeta foi trocado por um zoom no Japão, que se aproximava cada vez mais de uma cidade específica.

???: "Ah, aí está! Musutafu." - Com um aceno de cabeça, no que parecia ser um gesto de orgulho de si mesmo, ele volta a prestar atenção na tela, que tem uma lista de nomes aparecendo do lado e vários pontos verdes surgiram, indicando a localização das pessoas que o ser procurava.

Com um estalar de dedos cenográfico, que o homem achou que seria estiloso de fazer, os pontos verdes ficaram imóveis, como se paralisados no tempo, e ele começou a trazer cada uma das pessoas para a sala, que imediatamente começaram a estranhar o local.

Muitos deles estavam em um ônibus indo para a USJ, então vários caíram de bunda no chão.

Uma série de explosões surgiu na frente do ser, com um característico grito exclamando "SHINEEEEEEEEE", ou "MORREEEEE" em português.

Sem nem prestar atenção, o ser dá um passo para o lado antes de ser atingido e pula para trás, antes de uma explosão mirada para si, atingir em seu corpo.

???: Irritante, fique quietinho um pouco, pode ser? - Em deboche, o homem diz, enquanto a "madeira" do chão começa a se enrolar em volta do adolescente de cabelo loiro, o imobilizando ao mesmo tempo que tira sua capacidade de criar explosões ao selar suas mãos.

Bakugou: Me solta, porra! Eu vou pulveriz- - Antes que pudesse falar mais, a madeira do chão tapa sua boca.

Os alunos que ainda estavam perdidos, viram Bakugou em apuros e não se seguraram enquanto partia para cima do ser, que simplesmente cria uma barreira de "vidro" entre ele e os alunos da turma 1-A.

Mais alguns segundos depois, todos da lista estavam dentro da sala, o que incluía dezenas de pessoas, que iam desde todos os alunos da 1-A até seus professores.

Uma sensação de frio passou pelo corpo do ser, enquanto a sala aos poucos se deteriorava para um estado horrível, mas de maneira muito lenta.

???: Acho bom parar Eraserhead, se não quiser que todo mundo aqui morra. - Falou de maneira fria e calma, não numa ameaça e sim numa constatação.

Aizawa: Porque eu deveria confiar num sequestrador? - Diz de maneira incisiva.

???: Porque se não confiar vai acabar morrendo no espaço. Eu já esperava sua reação, acha que sou idiota? - Encara Eraserhead com um tom de sarcasmo visível nos olhos, mas o ser humano cansado se recusa a acreditar. - O que eu faço pra você parar de usar sua maldita quirk? Isso dói pra caralho, sabia?

Boku no Hero React - Kai's VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora