Cap 6

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   * Gabby *

  13:02 

   Havíamos chegado no Mercado. Haviam poucas pessoas. Mas ainda sim estavam comprando normalmente.

  Entramos no mercado e compramos todo o necessário.

  Papel higiênico, amaciantes, sabão em pó, leites, sabão em pedaço, Batata frita 30 pacotes, stake 20 caixas, sucos de saquinho.        Fraudas pro Théo, Pomadas, sabonetes, pasta de dentes, escovas de dentes, cremes de cabelo, cereal , arroz, feijão,  óleos, açúcar,  Nescau, Toddy, leite ninho, macarrão, maça de tomate, farinha de trigo, carnes, Bife, filé,  peito de frango, Linguiças, cervejas, energéticos. Entre muitas outras coisas. Salgadinhos, bolachas, biscoitos, água com gás, folha de alga, arroz coreano, temperos coreanos, cookies, latas de cajá manga, morangos, latas de creme de leite, doce de leite, leite condensado.

  Depois de acabar de comprar tudo a compra deu em um valor razoável.

R$ 3798.6907.00

  Depois de pagar tudo demos nosso endereço onde era pra entregar tudo. É fomos na casa da ração, onde vendia comida pras galinhas, vacas, porcos, passarinhos, cavalos, para todos os animais que tinha na fazenda.

  Depois de comprar tudo.

R$ 7989.010

Colocamos no carro as comida dos animais, colocamos no carro da Bia,  e depois fomos comprar algumas roupas pra usarmos na fazenda.

R$ 10909.0000.00

  Depois de comprar tudo fomos embora pra fazenda.

  Quando chegamos o caminhão do mercado. Ja havia entregado tudo, e os meninos estavam guardando na casa de alimentos, onde tinha freezers, geladeiras, prateleiras armarios.

— Porque já não trouxe o mercado inteiro? *Meu irmão diz*

— Acho que vc não tá acostumado com compras grandes assim! *Bruno diz*

— Sua irmã sempre exagera um pouco *Matheus diz*

— Olha não é isso! Depois da notícia que vcs me deram eu só fiquei preucupada. *digo*

— Ta, tá, vai pra dentro, da banho no Théo lá, a gente cuida do resto. *Bruno diz*

— Tabom, mas eu quero ajudar primeiro. *Digo indo até eles*

— Gabby!! Vai pra dentro véi, cê não pode pegar peso!

— Tabom nossa. *Digo*

Vou pra dentro da casa e pego o Théo no colo e vou ate o quarto dele dar banho nele.

   Depois de dar banho nele e vestir o Théo, levei-o até a sala e coloquei-o no cercadinho. Ele estava brincando tranquilamente com seus brinquedos enquanto eu observava da cozinha. Aproveitei para preparar uma mamadeira, pois sabia que logo ele ficaria com fome.

Enquanto a mamadeira esquentava, olhei pela janela e vi os meninos ainda organizando tudo do lado de fora. Eles estavam conversando e rindo, como se a tensão de antes tivesse diminuído. Era bom ver todos juntos e tentando manter a normalidade em meio ao caos que estávamos enfrentando.

Bruno entrou na casa, suado e cansado, e veio direto para a cozinha.

— Tudo bem por aqui? — ele perguntou, abrindo a geladeira para pegar uma água.

— Sim, o Théo está tranquilo. Vocês precisam de ajuda com mais alguma coisa? — respondi enquanto mexia a mamadeira.

— Nada, amor. Tá tudo sob controle. — Ele sorriu e veio até mim, me dando um beijo na testa. — Só vai descansar um pouco, você merece.

— Eu tô bem, sério. Só não gosto de ficar parada enquanto vocês estão aí fora se matando.

— A gente dá conta. — Ele sorriu de novo, pegando uma cerveja. — Eu prometo.

Suspirei, sabendo que ele não ia me deixar ajudar de qualquer jeito. Peguei a mamadeira e fui até o Théo, que já me olhava com aqueles olhinhos brilhantes de fome.

— Vamos comer, meu amor? — falei suavemente enquanto me sentava ao lado dele e começava a alimentá-lo.

De longe, ouvi Matheus e meu irmão ainda discutindo sobre as compras, mas ao mesmo tempo brincando com a situação. Apesar de tudo, parecia que tínhamos conseguido um pequeno momento de paz. Mas eu sabia que lá fora, o mundo ainda estava desmoronando...

  E a qualquer momento, tudo poderia mudar de novo.

  Depois que o Théo terminou de tomar a mamadeira, coloquei-o para arrotar e logo ele adormeceu em meus braços. Fiquei ali por alguns minutos, apenas aproveitando o silêncio e o calor do pequeno corpo dele contra o meu. Momentos assim, de paz, eram raros ultimamente, e eu sabia que precisava valorizar cada um deles.

  Coloquei o Théo no berço, ajeitei a coberta sobre ele e fiquei observando-o por um instante, pensando em como éramos sortudos por estarmos todos juntos e em segurança, pelo menos por enquanto. Mas aquela preocupação constante não me deixava. O que viria a seguir? Como sobreviveríamos ao que o mundo havia se tornado?

  Fui até a janela do quarto e observei a fazenda. Os meninos estavam quase terminando de guardar as coisas, e de longe, vi Matheus gesticulando enquanto falava algo para meu irmão, que apenas ria e balançava a cabeça. Era bom ver meu irmão sorrindo, mesmo que por um momento. Sabia que ele estava tentando ser forte por mim, mas também estava sofrendo com tudo isso.

— Tá tudo bem? — ouvi a voz suave de Bia atrás de mim. Virei-me e a vi encostada na porta do quarto, me observando.

— Tá sim. — respondi, forçando um sorriso. — Só tô pensando em como as coisas mudaram tão rápido.

— Eu sei... — ela entrou no quarto e se aproximou de mim. — Mas olha, você tá fazendo o melhor que pode. Todos estamos. E por mais que as coisas pareçam ruins, a gente tem que se apoiar. Não dá pra carregar isso sozinha, tá?

  Assenti, sentindo o peso das palavras dela. Bia sempre sabia o que dizer para me acalmar, e eu era grata por tê-la comigo nesse momento.

— E além do mais, — ela continuou, tentando aliviar o clima — você comprou o suficiente pra alimentar uma cidade inteira! A gente vai sobreviver por meses com tudo isso.

  Ri, balançando a cabeça.

— É melhor prevenir, né? Vai que as coisas ficam ainda piores...

— Se depender de você, a gente nunca vai passar fome! — ela brincou, me dando um leve empurrão. — Agora, vai descansar um pouco. Eu vou ajudar os meninos a terminar de organizar as coisas lá fora.

— Obrigada, Bia... — falei com sinceridade.

  Ela sorriu e saiu do quarto, me deixando novamente sozinha com meus pensamentos. Por mais que estivesse exausta, meu corpo não conseguia relaxar. Eu sabia que, a qualquer momento, o mundo lá fora poderia invadir a nossa pequena bolha de segurança.

  Saí do quarto e fui até a sala, decidida a tentar descansar um pouco no sofá. Mas, no fundo, eu sabia que minha mente não ia parar de trabalhar, sempre alerta,
esperando o próximo desastre.







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