Quem é Celina?

De outra perspectiva

DIAS ANTES: EM UM OUTRO LUGAR NÃO TÃO DISTANTE...

- Ooooo mãenheeeeeeee! cadê minha jaqueta favorita?!? A preta!! - Gritou Beijamin de seu quarto no andar de cima da casa.
- Na terceira gaveta! - Respondeu Samanta da cozinha com um grito.
- Aí que gritaria toda é essa logo de manhã cedo? - Perguntou Marcha enquanto esfrega seus olhos de forma sonolenta com uma voz manhenta de quem havia acabado de acordar.
- Bom dia, maninha!! - Exclama Beijamin.
- Bom dia, irmãozão - Sussurra Marcha.
- O café tá pronto!! Desçam aqui - Avisa Samanta.
- Já vai mãeee - Eles respondem juntos.
- Maninho! - Marcha o chama ainda agarrada com seu ursinho de pelúcia.
- Hm? O que foi? - Perguntou Beijamin enquanto colocava sua jaqueta e se virava para trás em direção a Marcha.
- Cavalinhooo - Disse Marcha apontando para as costas do irmão mais velho.
- Aí não... - Reclama Beijamin.
- Ah sim! Porfavorzinhooo! Vai? - Diz ela enquanto fazia uma carinha meiga, dócil e fofa.
- Está bem! tá bom, vem, sobe aqui - Diz Beijamin revirando os olhos.
- Ebaaaaa! - Comemorou Marcha, que em seguida subiu nas costas de Beijamin e descem para tomar café.
- Bom dia queridos - Diz Samanta com o mesmo tom dócil de todas as manhãs.
- Bom dia, mãe - Falaram juntos sorrindo.
- Panquecaaass, eba! Parecem uma delícia! - Exclama Marcha com água na boca quase salivando por causa do cheiro agradavel da comida de sua mãe, enquato se senta para tomar café com seu irmão.
- Crianças, depois de vocês comerem, será que poderiam ir acordar o pai de vocês?
- Claro, mãe.
- Tá bem! - Dizem eles enquanto mastigam e balançam a cabeça. Após comerem, eles sobem para o quarto de seus pais.
- Papiii, acordada - Sussurra Marcha no ouvido de Natlan o cotucando levemente.
- Você nunca vai acordar ele desse jeito! Apenas observe o mestre e aprenda com seu irmãozão querido aqui! - Diz Beijamin com um sorriso travesso no rosto.
- Se afastada zona de perigo! - Mandou o mesmo e logo em seguida que Beijamin da tal ordem sinalizando com as mãos, Marcha dá dois passos para trás e observa atentamente. Em seguida Beijamin pega impulso contra a parede, corre, dá um mortal e pousa bem em cima da barriga de Natlan.
- Aaaaaiii - Grita Natlan.
- Papiiii, você acordouuuu! Afinal... deu certo mesmo irmãozão! - Fala Marcha contente, alegre, feliz e animada.
- Mas é claro que deu! Sempre dá! - Diz Beijamin com um tom de voz convencido exalando alta-confiança.
- Bom dia aí pra vocês também... - Diz Natlan com um tom de voz exausto e cansado de quem havia dormido pouco na noite anterior. - Precisava de tudo isso? Não pode me acordar que nem uma pessoa normal não meu filho? - Questionou o mesmo logo em seguida.
- Olha em, se reclamar, na próxima... jogo um balde d'água com gelo em você!
- E você tem toda essa corrogem para enfrentar a sua mãe por causa da cama molhada, vai apanhar, hein? - Diz Natlan de forma orgulhosa que recebe uma careta da Beijamin como "recompensa/resposta".
- Ei, pai, cê tá atrasado pro trabalho... de novo... pra variar - exclamou Beijamin.
- E você pra escola irmãozão... - Completa Marcha.
- Meus Deuseeeessss - Gritam ambos ao mesmo tempo.

   Beijamin, um garoto de 12 anos, loiro de olhos verdes e pele clara, apesar de uma quantidade considerável de sol. É bem aparente que seus pais são mesmo seus pais, já que puxou seus cabelos loiros de seu pai e seus lindos olhos cor de jade da sua mãe, o total oposto de Marcha, que puxou seus lindos olhos azuis feito o céu, de Natlan e seus cabelos rosas de Samanta, sua mãe.
   Logo em seguida Beijamin pula a janela do quarto de seus pais caindo no telhado do vizinho, enquanto Marcha ri do desespero deles e Natlan vai se trocar/arrumar pro trabalho, Natlan é uma espécie de prefeito para sua aldeia (Hokage).
Beijamin pula de telhado em telhado como um ninja até avistar a estação de trem, para ir para o outro lado da aldeia, onde ficava sua escola, em seguida, Beijamin escuto o som do trem partindo, pula em cima do trem em movimento e se senta esperando o trem passar na estação próximo a casa de seus amigos. Após passar um tempo, escuta-se o barulho de uma algo caindo no metal, eram seus amigos.