...
O som
Um lugar
E três pessoas tentando sobreviver numa casa sem cor, com um monstro vagando. Voltando a realidade, bean abre seus olhos, tudo embarçado, Feuripe estava em sua frente e Mendrake ao seu lado, os dois pareciam desesperados
Ao olhar para figura em frente aos irmãos, vê seu pai, uma pessoa que não era boa, obrigava o irmão gêmeo a namorar alguém que não queria e batia no irmão mais velho por motivos besta, quando ele olha para si, ele ver seu próprio sangue e alguns machucado
Não lembrava muito bem oque tinha acontecido, só lembrava que estava falando algo com seu irmão e seu pai chega e começa a atacar os três, a mãe tinha viajado a negócios e só voltava semana que vem.
Tudo que ele tinha vivido não passava de um sonho, por causa do desmaio acabou imaginando tudo aquilo para não... desviver
A dor era real, o sangue e os machucados em seu corpo confirmavam isso. O som das vozes de seus irmãos ecoava, mas pareciam distantes, quase irreais. Bean piscou, tentando clarear a visão embaçada, e os detalhes da situação começaram a voltar lentamente, como uma névoa se dissipando.
Bean se forçou a respirar, cada suspiro parecia um esforço monumental. A figura de seu pai ainda estava ali, ameaçadora, imersa na escuridão. Ele sempre foi um monstro em suas vidas, mas agora era literal, uma ameaça que não podiam mais ignorar ou fugir. Seus pensamentos corriam confusos; a sensação de que tudo aquilo poderia ser um sonho o impedia de aceitar a realidade.
Mas, enquanto olhava para seus irmãos, sentiu a urgência de lutar. Eles não podiam simplesmente continuar sofrendo nas mãos dele.
Feuripe se ajoelhou ao seu lado, segurando sua mão com força, o desespero nítido em seus olhos. "Vamos sair dessa, Bean... Eu prometo."
A figura do pai, grotesca, se movia lentamente em direção a eles, como uma sombra, absorvendo qualquer luz ao redor. Ele não era só o homem cruel que eles conheciam; agora ele parecia uma manifestação de tudo que eles temiam.
Logo a pai desistiu de atacá-los, foi para cozinha e começou a beber, os tres ficaram parados mas logo um por um foi para seu quarto sem dizer nada
Bean não se lembrava de ser tão distante de seus irmãos, talvez no sonho quando estava desmaiado tenha feito ele acreditar que tudo estava bem, tirando as partes ruins, os irmãos não sabiam de nada de bean, oque ele sentia, oque ele queria, nem eles mesmo sabiam como sair dessa situação
A mãe era uma pessoa ausente, não sabia oque os filhos passavam e nem queria saber, estava mais ocupada com o trabalho e em ir a festas com amigos
A dor de guarda tudo era horrível, era doloroso e traumatizante, além de marcas físicas, tinha cicatrizes piscicologicas
Bean se jogou na cama, o peso de tudo desabando sobre ele de uma vez. As paredes do quarto pareciam apertar, o silêncio era ensurdecedor, e a distância entre ele e seus irmãos nunca pareceu tão grande. Cada um deles estava lidando com seus próprios traumas, mas ninguém sabia como pedir ajuda. Eles estavam perdidos, sozinhos, mesmo estando na mesma casa.
Bean olhou para o teto, lágrimas silenciosas escorrendo. Ele não sabia mais como aguentar. O peso de esconder seus sentimentos, de fingir que estava tudo bem, enquanto era constantemente atacado, estava destruindo-o por dentro. Ele queria gritar, queria correr, queria que tudo fosse diferente.
Mas, acima de tudo, ele queria ser ouvido. Queria que alguém, qualquer um, soubesse o que ele estava passando, o que ele sentia. Não apenas as dores físicas, mas as psicológicas que deixavam cicatrizes mais profundas. A dor de não se sentir amado, de ser invisível, de carregar o peso de uma família desfeita nas costas.
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infelizmente, iguais
Fanfictionum grupo de amigos lidando com emoções confusas e infelizmente, dois desse grupo passam pela mesma situação