Prisioneiro eterno...

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Amaldiçoado,
Minha desgraça me condena...
A imperfeição plena,
Brutal tormenta.

Algo irreversível aos olhos pacatos meus...
Que não veem solução, caminho, direção...
A maldição minha que é inegável,
Inesquecível sofrimento...

O pecado que não sei,
Mas cometi,
Me torturou, castigou,
Com tal veredito eterno.

Marca bruta que não sai,
Onde encontro sossego?
Não há escapatória para tal alvo,
Inevitável é o pesadelo.

O peso do defeito, o cheiro do desespero...
Agonizando rimos,
hahahaha
A desgraça que carrego comigo,
Nem mesmo o maior experiente...
Entenderia tal aprisionamento.

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