Capítulo 2

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Continuação...

Logo ela escutou a porta do banheiro abrir e fechar. Passos arrastaram-se logo atrás dela e um reflexo de uma pessoa apareceu no espelho, Freen, ela estava parada lá vestindo sua usual calça jeans preta, top branco e jaqueta de couro. 

Becky  suspirou desapontada e abaixou seus olhos. - Por que voce me seguiu até aqui? 

- Eu disse ao Sr. Conney que iria verificar como voce estava. - Freen sorriu maliciosamente. 

Becky lentamente se virou e encarou Freen. A garota estava com aquele irritante sorriso. - Eu não preciso ser verificada muito menos por voce. 

Freen colocou a mão sobre o peito simulando estar ferida. - Ouch. Eu só vim para ter certeza de que voce está bem. 

Becky suspirou pesadamente, afastou-se do alcão e começou a caminhar em direção á saída, mas Freen rapidamente bloqueou seu caminho. 

- Deixe-me passar. - Becky pediu educadamente. 

- Para que a pressa? Voce quer voltar para aquela sala e ser uma boa nerd? Ter o sr. Conney puxando seu saco mais um pouco? 

Becky tentou ignorar o comentário de Freen e passar e passar em torno sela, mas a garota bloqueou a passagem. Becky encarou Freen. 

A garota sorriu. - Esta é voce com raiva? Eu acho que gosto disso. 

Becky abaixou seus olhos, não mais capaz de encarar aquele olhar provocador. 

- Eu só estou tentando te conhecer melhor, Bec-Bec. 

- Bem, eu não quero te conhecer.

Freen olhou-a em silencio por um momento e Becky levantou os olhos, imaginando o que Freen ia fazer a seguir. Para sua surpresa, a morena deu um passo para o lado. 

- Tudo bem, então. Tudo bem. - respondeu Freen. 

Becky estava hesitante, sabendo que Freen era uma malandra. Mas ela queria muito escapar dessa situação. e ela tentou passar mais uma vez e, como previsto, Freen pulou na frente dela no último segundo. 

- Qual o seu problema? - Becky de repente se irritou. - Por que voce não pode me deixar em paz? 

Freen deixou escapar uma pequena risada. - Olha Bec-Bec... eu faço o que eu quero, quando eu quero. Entendeu? 

- Mas por que eu? - Becky encolheu os ombros interrogativamente. 

Freen deu um passo intimidador para mais perto. - O que eu posso dizer? Voce me entretém. 

- Isso não responde á minha pergunta. - Respondeu Becky desafiadoramente. - Por que eu? Eu não fiz nada para voce e ainda assim voce tem me atormentando no últimos dos anos. - Por que eu?! - Becky estava com muita raiva. Ela teve a coragem de realmente dar um empurrão no peito de Freen. 

Antes que ela percebesse, ela estava sendo empurrada com força contra uma parede de azulejo. Foi tão rápido que Becky levou alguns segundos para perceber o que tinha acontecido. Freen estava segurando firmemente seus bíceps, prendendo-a contra a parede. Depois de um momento, Freen soltou-a e lentamente colocou as mãos na parede, uma em cada lado da cabeça de Becky. O peito de Becky estava subindo e descendo pesadamente enquanto o pânico preenchida as respirações contra sua bullier e agora ela poderia se arrepender. Ela levantou seus olhos e encontrou quentes escuros olhos castanhos. olhos perigosos, Freen inclinou-se para mais perto e Becky logo sentiu o hábito de morena em sua bochecha. Elas ficaram ali por um momento, as duas respirando com dificuldade. 

Freen de repente parou de falar e Becky estava ofegante enquanto mil cenários vagavam em sua mente tentando preencher o final da sentença de Freen. Sua respiração pesada encheu o banheiro enquanto Becky se apertou ainda mais contra a parede de azulejos. Freen se inclinou mais perto para que seus rostos estivessem a poucos centímetros de distancia. 

- Eu te atormento? - Freen soltou uma risada sacástica. 

- Voce me atormenta...- Freen rosnou. 

A voz rouca de Freen fez o corpo de Becky estremecer. Ela não entendia porque seu corpo reagindo daquela forma. Ela sentiu-se quente. Do tipo fisicamente quente, e seu coração estava pulando em seu peito. Aquilo era demais. De repente, ela empurrou Freen para longe e passou por ela, esperando que ela não a interromperia daquela vez. E ela não interrompeu. Becky se livrou da espessa tensão que havia se formando no banheiro e correu pelo correndo vazio. As lágrimas começaram a encher seus olhos. Becky nunca se sentira tão oprimida, confusa e assustada e toda a  sua vida. Ela virou algumas esquinas e parou em outro corredor vazio, tentando acalmar sua respiração. 

Momentos depois, ela voltou para a sala do Sr. Conney. Para o alívio de Becky, Freen não estava sentada em sua carteira. Sr. Conney perguntou se ela estava bem e ela deu um aceno educado antes de sentar-se e continuar a sua tarefa. A tarefa era uma distração bem-vinda. Durante a uala, os olhos de Becky de vez em quando piscava ate a porta, perguntando-se quando Freen iria voltar. Antes que ela percebesse, o sino tocou, sinalizando o final da aula. E Freen nunca mais voltou. 

Quando Becky voltou para casa ela passou por sua rotina habitual. Ela cuidadosamente dez sua lição de casa na mesa em seu quarto durante uma hora. Em seguida, ela desceu as escadas e jantou sozinha, jantar esse que foi preparado pelo chef pessoal dos Armstrong. Seus pais estavam fora da cidade, mas isso era normal para Becky. Estar sozinha era algo que ela tinha se acostumado. 

Ao longo da noite, ela pensou sobre o incidente no banheiro com Freen Sarocha. Mas ela não se permitiu pensa sobre aquilo enquanto ela não estivesse deitada em sua cama pronta para dormir. Ela repassou cada palavra, cada movimento e cada respiração que havia ocorrido. Quando Freen a teve presa contra a parede, olhando intensamente em seus olhos. Becky nunca havia sentido algo mais emocionante em toda sua vida. Ela viu tantas emoções transpirando naqueles olhos escuros. Ela viu dor, angustiada, medo... mas, mais do que tudo, desejo. Becky nunca soube de ninguém que já tinha desejado antes. Especialmente porque a origem desses sentimentos confusos era sua bullier. Becky fechou os olhos e se lembrou de quando Freen havia dito que ela a atormentava. Foi quando uma ideia de repente surgiu na cabeça de Becky. Agora o que ela sabia como atormentar Freen, talvez fosse a sua vez de se vingar. 

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É parece que a Becky vai dar um basta nisso. kakakak

Bully In Love - FREENBECKYOnde histórias criam vida. Descubra agora