As Outras

2. A escolha de Andrade.

Já em casa Bianca queria gritar, mas Cris já estava dormindo e a mulher não desejava que o filho acordasse, não era uma irreparável como Valentina pensou, ser mãe era sua versão mais bonita, amava o pequeno.

— Querida, você precisa se acalmar. - Rafaella disse pegando o creme de massagem e se aproximando da mais nova, queria a esposa relaxada.

O seu toque foi como incendiar uma casa.

Rafaella estava sentada em cima do bumbum da carioca massageando suas costas, mas não ficaria nisso por muito tempo.
Atrevidamente, a sua mão quente desceu um pouco mais, chegando em seu seio coberto pelo sutiã rendado, dando um aperto firme.

Não querendo se manter somente passiva a esposa, Bianca se virou e a empurrou para se deitar na cama, invertendo as posições. Um suspiro alto e sôfrego escapou pelos lábios entreabertos da maior, Bianca mordia os lábios entre um suspiro e outro. Aquele não era um beijo como os outros. Era algo repleto de desejo.

Os corpos estavam quentes e sedentos por um contato mais forte, e assim Bianca fez, tirando a camiseta, chupando o pescoço de Rafaella e apertando seus seios, agora sem sutiã, com as mãos. Rafaella fechou olhos em êxtase e Bianca desceu os beijos. Ela beijava, lambia e chupava seus seios enquanto passava as mãos pelas pernas.

Bia foi descendo deixando diversos beijos enquanto descia short pelas pernas da mineira.

Rafa não estava aguentando mais aquela tortura, apertava os cabelos de Bianca entre os dedos temendo que ela ficasse careca, tentava regular a respiração, mas parecia uma tarefa difícil.

Bianca desceu a calcinha lentamente e umedeceu os lábios antes de aproximar o rosto e abrir mais pernas para beijar virilha da mais velha. Ela provocava e beijava próximo demais da entrada molhada e pulsante.

Um gemido alto escapou quando Bianca apertava a coxa e colocou a língua para fora e chupar o clitóris por poucos segundos.

De olhos fechados, Rafaella abriu a boca quando ela deslizou a língua pela entrada, lambendo toda a excitação, indo rápido para diminuir a velocidade e chupar clitóris lentamente.

Como se quisesse deixar ainda mais fora de controle, Bianca provocou a entrada com seu dedo. Ela colocou-o calmamente, até que começou a movimentá-lo e fez a loira gemer alto. Colocando outro dedo e pouco tempo depois, estava chupando o clitóris com vontade enquanto penetrava, tirando seus dedos por completo apenas para colocá-los com mais força e rapidez.

Quase chegou a gritar quando sentiu o orgasmo chegando, Bia não se afastou e lambeu todo o líquido. Em seguida, subiu beijando toda a barriga e deu um selinho longo e delicado nos lábios da esposa.

No fim, Bianca estava mais calma.

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No outro lado do muro...

Já se passavam algumas semanas desde o corrido do jantar, Bianca havia dado uma trégua, mas naquela sexta-feira à noite, enquanto Valentina chegava da escola de mãos dadas com Leonardo, ela observava a pequena movimentação na casa ao lado.

— Mas que caralhos. - Soltou se esquecendo completamente que estava com uma criança.

— O que é isso mamãe?

— Uma coisa ruim, carinha. - Valentina falou calmamente, estava estressada com a vizinha, mas com seu pequeno nunca.

— Então por que você disse? - Se sentia encurralada pelo seu próprio filho.

Valentina suspirou e se abaixou para ficar na altura do menino.

— Desculpa meu amor, mamãe se estressou, mas já passou. - Tentou amenizar.

— Cris também me estressou hoje.

— Quem é Cris? - Mais tranquila, valentina se levantou e continuou caminhando de mãos dadas em direção à casa, curiosa para saber quem era o outro menino.

— Da escola mamãe, ele pegou meu brinquedo. - O estresse já voltava para seu corpo só em saber disso. — Mas nós resolvemos, ele é mais novo e eu entendi.

Estava tudo bem.

— E agora vocês são amigos?

— SIM! - Léo falou muito animado, não tinha muitos amigos ainda na escola.

— Que bom, carinha!

Contente com a reposta do filho pegou o menino no colo adentrando na casa rodopiando o menor no ar, encontrando Luiza no sofá.

— Quem foi que arrasou hoje no jogo?

— EU! – Léo respondia animado.

— Quem é o melhor atacante do mundo?

— EU!

Luiza sorria assistindo a cena dos dois, abrindo os braços para receber Léo em um abraço.

— Que bom que vocês chegaram! - Disse ela enchendo o menino de beijos.

— É. Carinha arrasou hoje no jogo. - Valentina falou orgulhosa.

— Quero saber de tudo!

Léo contava animado como foi o dia na escola e de como tinha sido o jogo. Ele é era um menino muito esperto e doce, as mamães se sentiam abençoadas.

— Carinha, você é muito maneiro, mesmo se não fossemos suas mães, iríamos querer ser suas amigas.

Tudo parecia em paz na família Campos Albuquerque.

Só parecia...

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— Bianca? O que é isso aqui? - Rafaella mostrava o papel para Bianca que segurava em suas mãos, parecia estressada.

— Eu fiz o que já tinha te falado, me candidatei para o conselho do condomínio. - Bianca falada calmamente, nem se dava conta de onde estava se enfiando.

— Eu não acredito nisso!

— Ela não pode tentar nos expulsar assim e ficar por isso mesmo.

Naquele mesmo dia Valentina também recebia a mesma carta.