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Alyssa estava deitada na cama, o olhar perdido no teto, tentando afastar as lembranças do que tinha acontecido

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Alyssa estava deitada na cama, o olhar perdido no teto, tentando afastar as lembranças do que tinha acontecido. Os pensamentos pesados pareciam grudados em sua mente, tornando qualquer tentativa de relaxar inútil. De repente, ouviu uma batida leve na porta, interrompendo seu torpor.

- Pode entrar - murmurou ela, sem muita disposição.

A porta se abriu devagar, e seu irmão gêmeo, Marcus, entrou no quarto. Ele parecia hesitante, com a cabeça baixa e um olhar cheio de remorso. Alyssa sabia que ele estava se culpando, mas nunca tinha o visto tão desconfortável.

- Ei, Alyssa... - começou ele, com um tom inseguro, parando ao lado da cama. - Eu... só queria ver como você está... e... pedir desculpas.

Alyssa franziu a testa, surpresa com as palavras dele. Era raro Marcus pedir desculpas, especialmente de forma tão sincera.

- Desculpas? - ela disse, sentando-se lentamente e olhando para ele. - Marcus...

- Me desculp, Aly! Você podia ter morrido com aquele furacã... - ele insistiu, o rosto visivelmente atormentado. - Eu devia ter te protegido... devia ter feito alguma coisa. Se eu não tivesse sido tão descuidado...

Ela suspirou, estendendo a mão para segurar a dele.

- Marcus, você não podia prever o que aconteceu. Ninguém podia. Não é justo você carregar isso sozinho.

Ele abaixou a cabeça, fechando os olhos por um instante, como se as palavras dela fossem ao mesmo tempo um alívio e uma dor.

- Eu só... - ele respirou fundo, tentando se acalmar. - Eu só queria que você soubesse que eu nunca quis que nada disso acontecesse. E que... eu vou fazer o que puder para te ajudar agora.

Alyssa apertou a mão dele, um sorriso triste se formando em seus lábios.

- Eu sei, Marcus. Eu sei que você faria qualquer coisa por mim. E isso já me ajuda mais do que você imagina.

Eles ficaram em silêncio por um momento, apenas absorvendo a presença um do outro. Mesmo em meio à dor e à culpa, havia um conforto na companhia mútua, uma sensação de que, apesar de tudo, eles ainda estavam juntos.

Alyssa abriu a porta do quarto e se deparou com o estrago deixado pelo furacão Agatha no jardim. Galhos e folhas estavam espalhados por toda parte, e o chão ainda estava molhado. Ela caminhou pelo jardim, desviando de alguns pedaços de árvores quebradas e poças de água, até que avistou seu pai e Wheezie.

- Pai, o wi-fi não tá funcionando, não dá pra postar nada! -Disse Wheezie.

- Whezzie, houve um furacão, meu amor! -Respondeu Ward antes de olhar para sua outra filha Sarah.

Alyssa cruzou os braços e suspirou com um sorriso de canto de boca quando avistou Sarah, pulando com uma raquete.

- O que a irmã de vocês tá fazendo? -Perguntou Ward.

Fateful love - JJ Maybank Onde histórias criam vida. Descubra agora