𝐀𝐦𝐞́𝐥𝐢𝐞 𝐁𝐞𝐚𝐮𝐦𝐨𝐧𝐭, herdeira das vinícolas mais bem-sucedidas da França, é uma jovem parisiense, recém-chegada a cidade de Avignon com sua família, para a melhor administração dos negócios.Amélie sempre foi apaixonada pelas vinícolas e d...
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CAPÍTULO 01
𝟎𝟏. 𝐎 𝐈𝐍𝐒𝐓𝐈𝐓𝐔𝐓𝐎 𝐃𝐄 𝐁𝐀𝐁𝐀𝐂𝐀𝐒.
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02 de Setembro de 1963 – Segunda-Feira.
As ruas de Avignon amanheceram agitadas, o início das aulas tornou aquela manhã de segunda-feira um grande alvoroço. Os jovens continham um misto de emoções com a nova atmosfera da escola, alguns entusiasmados, outros incomodados, mas o pensamento era o mesmo: Quem seriam as novas alunas do Instituto Lycée Voltaire?
Aos poucos os alunos iam se aproximando do portão, reencontrando amigos, estacionando bicicletas e formando grupos. Podia-se notar entre os rapazes a fumaça dos cigarros subir aos céus, a inquietação era grande. Conversas paralelas se formavam, com tópicos em viagens, férias e obviamente garotas.
– Hoje é o grande dia! As meninas estão vindo. – Disse um garoto loiro, seu nome era Applebaum.
– Achei que fosse piada. – O amigo respondeu. – Será que elas vêm mesmo?
– É o que eu te disse! – A animação do jovem era clara.
– Fada*, é o primeiro colégio a fazer algo assim.
Os portões foram abertos e, poucos minutos depois, a primeira menina adentrou o grande pátio. Michélle era bonita, filha do açougueiro da cidade. Tinha cabelos loiros presos em duas tranças laterais, usava um vestido branco de botões e por cima, um casaco verde-claro. A ansiedade tomava conta de seu corpo, os rapazes lhe encaravam como se fosse a única mulher no mundo, o incomodo de Michélle era visível. Seu irmão, Jean Pierre a observava de longe, havia tido uma séria conversa pedindo para que, ali na escola, não fossem irmãos e muito menos vistos juntos.
''Quem é ela?'' e ''Até que é bonitinha.'' Eram frases que passavam de boca-a-boca em cada passo que a garota dava até o quadro de avisos, os professores na janela, observavam a situação com atitudes paternalistas e até condescendentes, pensavam que as alunas poderiam distrair a educação dos meninos. Até mesmo o coordenador Bellanger era contra a decisão do diretor, mas o que poderiam fazer além de aceitar e desejar o melhor?