[𝙽𝚘 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘 𝚍𝚒𝚊 𝚍𝚘 𝚌𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝚊𝚗𝚝𝚎𝚛𝚒𝚘𝚛..]
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Su-nah segurou a respiração, tentando silenciar qualquer som que pudesse denunciá-la. A adrenalina pulsava, e ela sentiu cada batida do coração ecoando no peito, como se ele fosse traí-la. Lentamente, ela se ergueu, mantendo os olhos fixos na direção do barulho. A penumbra do fundo da loja parecia ganhar vida, sombras se moviam em sincronia com os passos.
"Será um sobrevivente? Ou... um dos outros?", pensou, enquanto se posicionava atrás de uma prateleira caída, observando o movimento. A figura que surgiu do corredor parecia humana, mas a maneira como seus olhos varriam o ambiente, atentos demais, despertava em Su-nah uma sensação desconfortável.
- Quem está aí? - perguntou a voz rouca, quebrando o silêncio. Su-nah sentiu um calafrio; a voz era fraca, mas carregava um tom de autoridade misturado com medo. Contra todas as suas vontades de se esconder e esperar a figura se afastar, ela decidiu responder.
- Sou Su-nah, estou apenas procurando suprimentos... não quero problemas.
Houve uma pausa, seguida de um suspiro de alívio. A pessoa se aproximou, mantendo as mãos à vista. Era um homem com olhar cansado, talvez na casa dos quarenta, com o rosto marcado pela exposição e um corte profundo na testa ainda recente.
- Suprimentos... - ele murmurou, balançando a cabeça. - Não tem muito aqui. Mas o que tem, eu te ajudo a dividir.
A tensão no ar diminuiu, e Su-nah relaxou um pouco, mas ainda estava alerta. Eles se abaixaram e começaram a reunir o que restava nas prateleiras: algumas latas, pacotes de macarrão instantâneo, uma lanterna velha, e duas garrafas de água.
- Qual é o seu nome? - ela perguntou enquanto ele examinava um dos itens.
- Yong. - Ele a olhou de relance. - Não sei quanto tempo você está fora, mas as coisas mudaram... muito.
Su-nah assentiu. Ela não precisava de explicações; o estado da cidade falava por si. Yong continuou, os olhos fixos na porta da loja.
- Existem grupos. Alguns querem sobreviver a qualquer custo, e farão qualquer coisa para isso. Outros, estão... menos humanos. - Ele hesitou, como se as palavras carregassem um peso insuportável.
Su-nah sentiu um aperto no peito. Já ouvira rumores de pessoas que haviam perdido a sanidade após o colapso, transformando-se em algo muito distante do que eram antes. Mas não queria pensar nisso. Precisava de uma direção, uma pista do que fazer a seguir.
- Você sabe onde encontrar mais pessoas como nós? Pessoas... que ainda mantêm a humanidade? - Su-nah perguntou.
Yong pareceu ponderar, como se estivesse decidindo se confiaria nela ou não. Por fim, assentiu lentamente.
- Existe um abrigo, além das fábricas abandonadas. Eles dizem que lá tem comida, proteção... e talvez até respostas para o que aconteceu com o mundo. Não sei se é verdade, mas é a única esperança que temos.
Su-nah encarou Yong, e uma determinação nova acendeu-se dentro dela. Eles poderiam encontrar esse abrigo. Encontrariam, custasse o que custasse.
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Su-nah sentiu uma faísca de esperança. A ideia de um lugar seguro, onde pessoas ainda mantinham algum senso de comunidade, parecia surreal, quase impossível. Mas ali, diante de Yong e das sombras que dançavam na loja destruída, era o suficiente para dar-lhe propósito.
- Quanto tempo até chegarmos lá? - ela perguntou, enchendo a mochila com o que tinham reunido.
Yong soltou um suspiro, ajustando a alça da própria mochila, que parecia pesada e maltratada.
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☆𝑨𝒑𝒐𝒄𝒂𝒍𝒚𝒑𝒔𝒆..{ 𝚂𝚝𝚛𝚊𝚢 𝚔𝚒𝚍𝚜}☆
Horror✰| Shin su-nah(você), uma garota de 22 anos de origem sul coreana, se muda para o centro de Seoul na Coreia do sul, o objetivo dela morando no centro da cidade era entrar pra uma universidade boa no local, após quinze dias que ela passou a morar lá...