O inferno fica doce com o demônio certo.
Sindy é uma garota rica de alta classe, herdeira do império da maior máfia do mundo, os temidos "Montgomery".
Depois de se apaixonar e entregar o coração ao Ethan, apenas para ser cruelmente usada, ela se vê...
O silêncio é tão alto as luzes acende e piscam com monstros bem maiores do que posso controlar agora, bem vindo ao quarto do pânico, onde todos seus medos mais profundos vai até você. Panic Room- Au/Ra
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Sindy Montgomery
Passo pelo corredor indo em direção a sala com aquelas palavras frescas sobre minha mente. Quem será que tá fazendo isso?
Entro no elevador sentindo a tensão sobre mim, as paredes de metal se fecham como se quisesse engolir os pensamentos. Cada andar passando rapidamente como batidas de compasso acelerado, fazendo minhas mãos soarem ligeiramente.
Saio do elevador e vou até a aula, onde encontro Ryder logo após abrir a porta a minha frente. Vou em sua direção e sendo em uma das cadeiras ao seu lado.
Ryder olha pra mim e levanta uma sobrancelha, notando o peso em meu olhar.
-Está tudo bem?- diz ele colocando a sua mão sobre a minha.
Faço um pequeno gesto com a cabeça, tentando sorrir, mais não consigo, não consigo mentir pra Ryder. Olho para os lados observando as outras pessoas conversando distraídas. Eles não sabem. Ninguém parece saber.
-Preciso de contar uma coisa- sussurro em seu ouvido, inclinando em sua direção.
Ele se inclina ficando mais perto de mim mas antes que eu pudesse falar, o professor chega começando assim a sua aula. Ryder me lança um olhar de "aguenta firme", mas cada segundo que passo na sala parece mais difícil.
Quando finalmente a aula termina, Ryder me puxa para um canto da sala.
-Agora me fala. O que tá acontecendo?- exige ele com uma expressão séria.
Dou um suspiro, sentindo o peso daquelas palavras me dominando novamente.
-Alguém está me observando, e não faço ideia de quem é- finalmente sussurro.
Ryder arregala os olhos por um breve momento antes de se recompor. Ele olha ao redor da sala como se pudesse identificar dê imediato a fonte do meu problema.
-Observando como?- pergunta com a voz firme, mas os olhos demonstrando preocupação.
Eu hesito, relembrando os bilhetes que começaram a aparecer a alguns dias atrás, sempre com palavras que pareciam específicas para mim.
-Bilhetes...- começo tentando organizar as minhas seguintes falas. -Alguém tá me perseguindo.
