O começo.

5 1 0
                                    

O dia estava nublado, calmo e frio. Enquanto isso, nós estávamos a todo vapor, nada calmos e com a mente quente.

— Quando estiverem dentro da aeronave, esperem até começarem a servir vocês. Logo após, a comissária de bordo e o tripulante se levantam e vão até o banheiro — ele disse, olhando para mim e para Denver enquanto caminhava pela grande sala.

Viramos para trás, encarando o homem alto.

— Então, vocês vão voltar já vestidos e armados, anunciando o assalto. Os outros correm para se trocar enquanto a tripulação entra em desespero.

Dois dias depois.

O aeroporto estava cheio, com pessoas andando de um lado para o outro. Eu estava colocando minha roupa. O uniforme de aeromoça da companhia seguia o famoso esquema de cores da marca: vermelho e branco, muito bem caracterizado pelo trabalho de alfaiataria clássica, com saia lápis e sapato de salto. Peguei minha bagagem e segui para o avião.

Enquanto passava pelo corredor do aeroporto, olhei para os ajudantes — Denver, Tokyo, Palermo, Rio e Belim — e confirmei com a cabeça, seguindo meu caminho.

Que o Todo-Poderoso esteja ao nosso lado.

O vôo sequestrado Onde histórias criam vida. Descubra agora