──𝐌y 𝐃ear 𝐎bsessor ᶦᵛᵃⁿᵗᶦˡˡ

06-Eu e Você

★ Chego em um parquinho, me sento em um balanço e pego meu celular no bolso, entro nas chamadas e disco o número dele. Chama, mas logo a chamada cai.

Olho para o seu estrelado daquela noite, as estrelas brilhavam tão distante de mim, tão longe, tão brilhante, como seu sorriso.
Volto a atenção ao meu celular, digito uma mensagem, e logo o desligo, espero que ele visualize, ele é única pessoa que realmente me importo.

Luka deve ter alimentado a lily, passei na casa dele, e me surpreendi que quem abriu a porta foi o hyun woo, logo o hyun disse que estava fazendo um trabalho escolar na casa do loiro. Conversei com luka e ele aceitou cuida da lily, já que eramos amigos desde criança, fico feliz em contar com ele, já que ele é a única família que tenho.

Escuto passos atrás de mim, então me viro e logo me deparo com a cabeleira cinza, bem agasalhado e uma cara carrancuda para mim, o que me faz abrir um sorriso.

—espero que tenha um bom motivo para me chamar aqui—diz com as mãos no bolso, enquanto cerra os olhos.

Me levanto do balanço, indo em sua direção e o abraçando, o que faz ele ficar confuso tirar as mãos do bolso e tentar se soltar, mas isso só faz com que o aperte mais, fazendo ele desistir e deixar os braços caírem, minha respiração se conduzia a sua, em completa sintonia, encosto meu rosto em seu pescoço e suspiro o que ele se arrepiar e praguejar, o solto, olhando seu rosto que estava em um misto de confusão e raiva.

—Desculpa, podemos passa na loja de conveniência—falo enquanto vou andando.

—ou se tá doido por acaso? Você me chama aqui no meio da noite, me abraça e quer ir no mercado logo em seguida. Você é lunático?—sua voz se tornar mais alta a cada palavra, quase como se gritasse, faço gesto de silêncio para o garoto.

—é eu sou um lunático, lunático por você—expresso mostrando um sorriso, o que faz seu rosto ganhar tonalidade mais rosada, ele suspira e começa a andar, fico atento em seus movimentos.

—não vai andar não idiota—diz já em uma longa distância de mim, então corro em sua direção, ficando do seu lado.

O caminho inteiro foi um vasto silêncio, que não incomodava, estávamos pensativos, eu pagaria para escutar um dos seus pensamentos, a brisa da fria noite soprava lentamente em seu rosto, bagunçado seus cabelos cinza, começo a levantar a mão mais logo abaixo, me controlando para não tocar em nenhum fio do seu cabelo. Por es tão lindo?

Chegamos a loja de conveniência e adentramos, pego uma cesta e vou pegando alguns alimentos.

—o que vai querer?—pergunto sem olha-lo, depois de longo silêncio ele se pronuncia.

—pudim—ele diz, olho suas mãos que tremiam um pouco.

Pego três potes de pudim e coloco na cesta, fomos até o caixa e uma moça entre seus 26 anos nos atende.

—Deu 6.830,49 wons—ela diz, enquanto colocava tudo em sacolas, pego minha carteira no bolso e lhe entrego o dinheiro.

( 6.830,49 wons em reais brasileiros são 28 reais)

Retornamos ao parquinho e sentamos nos balanços, ele começa a se balançar, parecendo uma criança. Retiro seu pudim da sacola e abro, pego uma colher descartável e estendo a ele. Que pega, não me olhando diretamente.

—obrigado...por que você está aqui uma horas dessa?—ele pergunta comendo seu pudim.

—problemas pessoais. Você mora aqui perto?—pergunto, ele olha ao redor.

—não—a resposta vem rápida, o que me faz rir.

—tenho certeza que mora naquele prédio ali—aponto para o prédio em nossa frente, mas em longa distância.

—não, não moro ali—de novo sua voz sai rápida em uma mentira discarada.

—Para de mentir, não é como se eu fosse manda homens vigiarem sua casa—digo, o que faz seus olhos se arregalarem.

—não tinha considerado isso, mas a partir de hoje vou—diz terminando o pudim.—como está a lily? Diferente do dono ela é agradável.

—está bem, apenas passando algumas horas na casa de um amigo—digo me levantando o que atrai sua atenção. depois de terminar de comer.

—não sabia que tinha amigos

—se tá me zoando né?—digo em tom de indignação, o que faz ele rir.

Era a primeira vez que eu o fazia sorrir, oque me faz corar, queria fazer de novo.

—Desculpa, é que eu nunca vi você conversa com ninguém além da mizi. Ai minha barriga tá doendo—ele diz depois de parar de rir, e coloca a mão na barriga enquanto sorri para mim.

—eu tenho dois amigos de infância, uma se mudou e o outro é meio popular então chegar nele e difícil—argumento, então till se coloca em pé rapidamente depois de ver o celular.

—tenho que ir para a minha casa, obrigado pelo pudim, mas da próxima vez que me ligar as 1 da manhã eu arrebento sua cara—ele diz enquanto aponta o dedo em direção ao meu rosto, o que me faz sorrir da situação.—então até nunca mais—ele começa a se distanciar até o prédio onde eu tinha mencionado antes.

—EU SABIA QUE VOCÊ MORAVA AI SEU MENTIROSO, NÃO ESQUECE QUE SE TA ME DEVENDO PELO PUDIM, NADA VEM DE GRAÇA. TÁ ACHANDO QUE EU TENHO CARA DE PAPAI NOEL—grito fazendo ele se assustar e me manda calar a boca umas 6 vezes.

Começo a andar pelas ruas, tinha que volta para casa, iria pedir desculpas.
Mas eu ia ter minha vingança contra aquela bruxa, vou quebrar ela, e para isso vou precisar do till.

Continua...

Olá pessoal, tudo bom?
Demorei para postar né?
Vou tentar ser mais rápido com as postagens.
Estou pensando em criar uma playlist para MY DEAR OBSERSSOR, o que acham? Apoiam?
Desculpem os erros de digitação.
ATE A PRÓXIMA 🌺