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Cobra on

A maluca deixou eu entrar na casa dela e eu entrei

Ela sentou no sofá e eu sentei no outro sofá de frente pra ela, ela ficou o tempo todo de cabeça baixa

Cobra: solta logo o verbo Manuela! Quero saber porque tu quebrou a minha confiança - olho pra ela

Manu: a maioria da história eu te contei só contei outra versão errada! - ela repita fundo - como eu disse eu tava devendo seis meses de aluguel pro talibã então ele pegou a minha mãe enquanto eu tava no trabalho e quando eu cheguei procurei ela e não achei e fui pra boca. Quando eu cheguei na boca o talibã disse que precisava da minha ajuda pra pegar a rocinha e que se eu não ajudasse ele iria matar a minha mãe e eu fiquei morrendo de medo de perder a minha mãe, então eu decidi a judar e foi aí que eu comecei a passar as informações e quando eu saí do morro ele mandava um dos seus homens atrás de mim e até no morro tinha gente que ia me ameaçar! No dia em que a gente tava naquela casa no meio do nada, ele mandou o sub pra me pegar e me levar pra longe pois você estava chegando e sabia de tudo iria me mater. Eles me levaram para um galpão e nisso eu recontrei a minha mãe e nisso eu vi que eu nunca iria conseguir viver sem ela. A gente foi pro aeroporto e  fomos para Itália e reconstrui a minha vida lá! - olho pra ela

Cobra: porra Manuela, sabe o que eu senti quando o talibã me disse que você era a informante? - ela negou - eu senti raiva, você dormia do meu lado você comia da mesma comigo que a minha, eu te mostrei a melhor parte de mim que eu nunca mostrei pra ninguém! E você jogou isso no lixo - levanto do sofá

Manu: eu me arrependo! E muito, muito mesmo! Eu queria te pedir descupa. Mais era a minha mãe ela precisava de mim

Cobra: se você tivesse me dito isso antes, eu poderia ter te ajudado poderia dar um jeito

Manu: eu... eu... - ela começa a chorar

Mesmo depois de tudo eu sinto verdade no que ela disse, sinto que ela está sendo sincera!

Vou até ela e abraço ela e ela deita a cabeça no meu peito e chora baixinho

Manu: descupa Vinicius, de coração descupa - faço carinho na sua cabeça

Cobra: eii - levanto a cabeça dela e olho no seus olhos e embaixo do seu olho direito tava um roxo fraquinho, aprecia que tinha batido nela - que porra é essa Manuela? Que roxo é esse no seu olho

Manu: não é nada de mais, não se preocupa comigo!

Cobra: não se preocupa? Você tá com a porra do olho roxo e tá pedindo pra mim que é nada de mais? Vai tomar no cu! - digo bravo  - ele te bate? O Italiano te te batendo?

Manu: não! Ele não me bateu foi um acidente!

Cobra: acidente - imito ela - toda mulher que foram agredida diz que foi acidente e que foi aprimeira vez e que ele nunca mais vai fazer isso

Manu:  mais foi um acidente, eu tava fazendo a janta e sem querer eu queimei a carne quase pegou fogo  e na hora o Italiano foi pegar a carne e eu fiquei preocupada no alarme de incêndio acionar e na hora que eu fui ele voltou e bateu o cutivelo no meu olho porque ele não tinha visto e ficou o roxo no meu olho

Por incrível que pareça eu não acredito nessa história nem um pouco

Manu: eiii olha pra mim - pela pega no meu rosto fazendo eu olha pra ela - ele não me bateu, ele nunca levantou a mão pra mim ao contrário ele me ama muito

Cobra: e você ama ele? - ele me olha - voca ama muito ele igual ele te ama?

Manu: já está tarde melhor você ir, daqui a pouco o Italiano tá aqui e não vai gostar de te ver aqui - ela vai até a porta e abre

Respondendo a pergunta dela e não ela não ama ela

Da pra vê nos olhos dela que ela não tá feliz nem um pouco com ele

Cobra: jae - saio do casa dela e paro em frente a porta - felicidade ao casal - saio andando

Triste se ela amar ele porque eu seria bem melhor que ele!

Um Erro Do Passado Onde histórias criam vida. Descubra agora