005

21 6 2
                                    

MARIAM A C E D O

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

MARIA
M A C E D O

Ao final da tarde já estou terminando de organizar tudo que preciso, como Javon teve que ficar no lugar de seu pai então fechou a academia mais cedo para poder treinar.

Hoje foi um ótimo dia e já posso respirar aliviada, nada de ruim aconteceu e me adaptei muito bem por incrível que pareça. Javon decidiu me deixar em paz enquanto eu trabalhava, graças ao bom Deus, como tudo estava pronto peguei minhas coisas indo em direção a saída.

O som das luvas de boxe se chocando contra o saco de pancadas ecoava por todo o ambiente, ao chegar perto pude ver Javon concentrado enquanto desferia golpes certeiros pude ver como estava soado com uma aparecia cansada entretanto ele não parava em nenhum momento.

Seus golpes tinham ritmo e uma sequência, eu não entendo nada disso mas ele obviamente sim é parece ser muito mas muito bom mesmo.

— Onde pensa que vai? – Diz sem parar com os golpes.

— Estou indo embora.

Ele para segurando, agora, o Sr. Pancadas – apelido muito bem escolhido dado às circunstâncias – e olha diretamente para minha bolsa, em passos calmos vem até mim e a pega sem nenhuma dificuldade. Mas que merda?

— Você tem uma carga horária a cumprir. – Diz sério com minha bolsa em suas mãos.

— Mas não tem ninguém aqui, está tudo organizado.  – Não é possível que ele seja tão descarado assim, são cinco e meia e eu teria que ficar até às sete e meia.

— Não está me vendo aqui?

Reviro os olhos, me sentando enquanto o encaro voltar a treinar, eu até tentaria ir embora mas ele fez o favor de trancar minha bolsa com todos os meus pertences em seu armário pessoal guardado a chave consigo. Abusado, ridículo, mitomaníaco.

— Ao menos posso ter o meu celular? – pergunto sarcástica porém ele me ignora.

Não estou acreditando nisso, é de propósito, o que eu fiz pra merecer isso. Choramingando fui para perto dele e do Sr. Pancadas.

— Vai seja bonzinho e pegue meu celular.

— Acha que esta falando com um cachorro?

— Não seja ridículo – Soltei sarcástica — Eu trato todos os cachorrinhos muito bem, eles são ótimos os adoro. Você não, é frustrante.

𝐈𝐌𝐏𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒𝐈𝐕𝐄𝐋' Javon WaltonOnde histórias criam vida. Descubra agora