Esse capítulo vai ser curto, e é dedicado à uma das minhas leitoras fiéis que é a... @ClaraSantos058846 Espero que gostem! Boa leitura. Hehe
Mais uma vez, sozinha. Será esse meu destino? Porque tantas perguntas surgem na minha cabeça?
Tenho que continuar fazendo aquilo que me faz bem, que é ajudar as pessoas. Depois daquele episódio nebuloso e nojento, tive que me manter viva de uma outra forma, se não já teria tentado me matar. Nunca fui de me cortar com gilete ou até mesmo formas mais rápidas de suicídio, mas sempre me veio a cabeça. Mas minha fé de que minha vida iria mudar pra melhor sempre aparecia, e fez com que não fosse adiante.
Amo do fundo do meu coração, ajudar as pessoas, principalmente crianças. Da última vez minha ajuda foi pouca. Cortei meu cabelo e doei pra Instituição de Câncer na qual, consegui um trabalho voluntário, ou seja, sem receber nada. E claro, sem meus pais saberem disso.
-Ola, Dona Dircy! Está bem?- pengunto assim que entro na Instituição. É bom ver que aqui não tem só crianças debilitadas, tem também aquelas que conseguem ter uma vida "normal", mesmo não estando em suas respectivas casas.
-Olá, querida. Estou bem sim. Veio assistir a palestra do Dr. Vinitti?- ela diz saindo de trás do balcão e vindo pro meu lado.
-Palestra? Não estava sabendo disso?- isso é tão estranho. Sempre que tem algo desse tipo aqui, a Sra. Darcy, me envia mensagem avisando. Por que ela não o fez desta vez?
-Ah, mas ainda dá tempo de assistir. Venha, te mostro a sala.- pegou no meu pulso e foi me guiando até a sala.
Depois de entrar tentando não atrapalhar, o que não foi possível, achei um acento no fundo da sala. O Dr. Vinitti, falava sobre como nos comunicar melhor com crianças traumatizadas e que não querem contato com ninguém, quando chegam aqui. Bem, nesse espaço, contém não só a Instituição de Câncer, mas também uma casa de acolhimento.
O Dr. explicava tudo baseado em histórias reais, e me senti um pouco compreendida de certo modo, pois ele parece entender tudo que eu sinto com a ausência dos meus pais, não só por eles trabalharem muito mas por não me darem a devida atenção, amor e carinho que um filho precisa.
Cerca de trinta minutos depois, todos os que estavam na sala se encaminharam para a saída. Criei coragem e fui até ele.
-Oi.
-Oi, tudo bem?- ele perguntou guardando alguns papéis na sua pasta cinzenta, e pegando seu casaco na cadeira.
-Sim. Eh...que me surgiu uma dúvida em relação a sua palestra.
-Oh, claro. Pode me dizer o que foi?- ele parou e ficou me encarando. Como um homem aparente novo, pode entender tanto da mente de pessoas solitárias e tristes?
-Como pode entender isso tão facilmente?
-É simples. Quando era mais novo, tive que ajudar minha irmã a superar o sentimento de perda, porque nosso pai havia morrido num acidente de carro no dia do aniversário dela. E aí, eu me apaixonei pela mente humana, e hoje compreendo só um pouco.- ri um pouco e vamos caminhando para a saída.
-Um pouco que ajuda muitas pessoas. Não é?
-Sim, mas se Srt. trabalha aqui, deve ajudar tantas pessoas quanto eu, não?- sua voz é grossa e um pouco rouca, seus olhos verdes me dão calafrios. Esse olhar é tão estranho, assustador mas de uma forma, que sei lá..".acolhedora". Nem sei mais o que estou pensando.
-Acho que sim. O Dr. trabalha em que especialidade?- saímos da Instituição, e paramos na fachada da mesma.
-Sou formado em muitas coisas, mas atualmente sou psicólogo e psiquiatra.-Será que eu preciso disso? Consultas ao psicólogo? Ou é só paranóia minha?- Vejo que você precisa de ajuda, certo? Bom, eu não quero te constranger mas se tiver necessidade de conselhos, pode me ligar. Aqui está meu cartão. Minha clínica fica aqui perto.- ele aponta para o fim da rua como se eu pudesse realmente vê-la daqui.
-Tu..Tudo bem!- gaguejo com surpresa devido sua forma simples de me dizer que realmente tenho problemas, apenas por olhar em meus olhos. Merda.
Me despeço do Dr. e caminho a pé em direção à um restaurante, onde combinei de me encontrar com Camily. Chego depois de longos alguns minutos de uma caminhada lenta e calma, só pra sentir o vento frio me espetar como se fosse agulhas. Ao mesmo tempo que é congelante e inesperado, me relaxa mais que um banho quente. Estranho não?
Assim que entro, ouço uma voz fina gritar meu nome e acena, percebo que é a Camily. Ela volta a conversar com alguém pelo seu celular, e pelo que vejo não está nada bem.
Me sento na sua frente, e espero-a encerrar a chamada, enquanto isso olho para mesa e me percebo que ela não fez nenhum pedido. Olho no cardápio e em seguida chamo o garçom, e faço nossos pedidos , ele anota e se vai.
Ela encerra a chamada e percebo que ela está chorando. Antes que ela possa dizer algo, ela simplesmente se levanta e me puxa pra um abraço desesperado e reconfortante.
-Agora, eu tô realmente preocupada com você.- digo saindo do longo abraço e nos sentamos novamente.-O que aconteceu?
-Se eu ti contar, não vai acreditar.- decido não dizer nada, e a mesma respira fundo e ...- O Niall terminou comigo por telefone.
Oh não.
-Eu não acredito nisso. Como ele pode fazer isso como você?- fico surpresa com essa péssima notícia, e a minha vontade de esganar o Niall é ainda maior a cada segundo que lembro de seu rosto meigo e que agora se tornou idiota.
-Estou me perguntando o mesmo- ela apoia suas mãos no rosto e seus cotovelos na mesa, e começa novamente um choro que agora é abafado.
-Mas sabe o motivo, pelo qual ele fez isso?- ela levanta o seu rosto pálido, que agora está vermelho devagar e me pergunto por instantes "O que ela fez?"...
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NOSSA, ESSE FOI TENSO TMB. Espero que tenham gostado deste curto capítulo. Talvez no próximo capítulo tenha...
Não vou revelar. Haha. Malévola. Yeahh. Só no próximo.
Bjos, até o 4º Cap.
LorenaReis24

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STAY WITH ME?? [H.S]
Fanfiction"Stay with me?" -Esta frase se encaixaria pra ele ou pra ela? -Ou, os dois?? -Com o início de um amor pode ser o início de descobertas obscuras do passado? -Isso vai adiante? -Ou eles iriam desistir um do outro? Essa fanfic...