² - Chapter

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Assim ele começou a correr descontroladamente atrás de mim. A adrenalina corria nas minhas veias enquanto eu tentava escapar, mas o chão parecia se desfazer sob meus pés. Eu olhei para trás e vi seu rosto mascarado, os olhos brilhando com uma mistura de raiva e diversão. 

Não aguentei e cai no chão, o impacto me fez sentir a dor da queda e a frustração de não conseguir fugir. Seus braços fortes me viraram, e eu me deparei com a figura aterrorizante mais uma vez. Ele então disse: "Bem-vinda ao ад, Astrid", e cravou a faca no meu coração.

Nesse momento, todo o meu corpo parou. A dor era intensa, mas ao mesmo tempo eu sentia uma estranha calma se aproximando. O mundo ao meu redor começou a girar, e as cores se misturavam em um turbilhão de sombras. 

Então, em um piscar de olhos, tudo se apagou.

Quando abri os olhos novamente, estava em um lugar que não reconhecia. Era uma sala escura, iluminada apenas por uma luz fraca que vinha de um canto. O ar estava pesado e tinha um cheiro metálico no ambiente. Olhei para baixo e vi que ainda estava vestida com a roupa que usei antes de dormir. O que estava acontecendo?

De repente, ouvi risadas ecoando nas paredes. Um frio percorreu minha espinha enquanto eu tentava entender onde estava. "Ты не сможешь так легко убежать, мышонок.", sussurrou uma voz familiar num idioma que eu não conheço. Era ele novamente! O medo tomou conta de mim enquanto eu tentava encontrar uma saída.

A sala parecia cheia de portas, cada uma levando a um destino desconhecido. Eu precisava escolher com sabedoria se quisesse sair desse inferno que parecia ter se tornado minha realidade…


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Aí eu acordei novamente, como um pesadelo dentro de outro pesadelo. Agora eu estava na minha cama, e o sol brilhava lá fora. Graças a Deus, pensei, não será mais sonho daqui em diante. Respirei fundo, tentando dissipar o terror que ainda me assombrava.

Levantei-me e fui até a janela, deixando a luz do sol entrar. O calor do dia parecia reconfortante, mas a lembrança dos sonhos ainda me deixava inquieta. Eu precisava me distrair e afastar aquela sensação de medo. 

Decidi preparar um café da manhã reforçado. Enquanto mexia os ingredientes na cozinha, tentei me convencer de que tudo aquilo era apenas fruto da minha mente cansada. Mas, à medida que o aroma do café fresco se espalhava pela casa, uma inquietação começou a surgir novamente.

Foi então que ouvi um barulho vindo da sala. Um ruído familiar e ao mesmo tempo perturbador – como se algo estivesse sendo arrastado pelo chão. O coração começou a acelerar novamente. "Não, não pode ser", pensei. Com cautela, fui em direção ao som.

Quando cheguei à porta da sala, vi uma sombra se movendo rapidamente. A imagem do Ghostface voltou à minha mente instantaneamente. Com um impulso de coragem, empurrei a porta e entrei.

Mas para minha surpresa, não havia ninguém lá. Apenas uma caixa no centro da sala, com uma fita vermelha amarrada em volta. Senti um arrepio na espinha enquanto me aproximava da caixa. O que poderia estar dentro? Uma parte de mim queria abrir e descobrir, mas outra parte queria correr para longe dali.

Com as mãos trêmulas, decidi abrir a caixa…

Para minha surpresa, a caixa estava toda ensanguentada, com um aroma horrível que fazia meu estômago revirar. Um frio percorreu meu corpo quando percebi que havia um par de olhos humanos, fixos em mim, como se estivessem me observando. A sensação de desespero tomou conta de mim, mas algo me fez hesitar.

No fundo da caixa, uma carta estava parcialmente coberta pelo sangue. O medo quase me paralisou, mas a curiosidade e a necessidade de entender o que estava acontecendo me empurraram para frente. Com um gesto rápido, peguei a carta e a retirei da caixa, tentando ignorar o que mais havia ali.

A letra era bem bonita, parece ter feita a mão, não por máquina

"Você não pode se esconder de mim. Eu sou a sombra que segue cada passo seu, o eco de seus piores pesadelos. Você acha que acordou, mas isso é apenas o começo. Eu conheço cada fraqueza sua e vou usá-las contra você. Não importa onde você vá, eu estarei lá, observando e esperando. A única maneira de acabar com isso é enfrentar a verdade que você tem medo de encarar. Você pertence a mim agora, e eu não vou desistir até que você sucumba ao seu próprio terror."

Minha mente fervilhava. Eu não sabia se deveria acreditar naquilo ou não. Mas uma coisa era clara: eu estava presa em um jogo que não escolhi participar. Olhei novamente para os olhos na caixa, tentando saber de quem era, mas nada, são apenas olhos verdes, poderia ser de qualquer um, maldito seja quem estiver brincando comigo, se isso por brincadeira né

Não aguentando mais aquele cheiro insuportável, fechei a caixa e joguei fora, olhei o celular e já é quase 11:00 da manhã, escuto batidas na porta, antes de abrir olho pelo olho mágico e vejo missy, uma das minhas melhores amigas, ainda tem a nadja, abro a porta…

— Meu deus garota, que cabelo é esse? – ela pergunta rindo, franzi o cenho correndo para o banheiro e me olhando no espelho, Meu cabelo está um trapo, volto minha atenção para missy 

— Ignora ele, cadê nadja? – perguntei sobre a morena 

— Ué, tá dormindo, ela não me mandou mensagem até agora – respondeu, me sentei na mesa e retirei as panquecas da frigideira, Ofereci para missy que recusou

— Já comprou sua fantasia para hoje a noite? – pergunta enquanto mexe no seu celular, balancei a cabeça concordando, e então senti meu celular vibrar

Abri a notificação desconhecida 

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