Elleguér Vol.2 - AU Dimaury/Kelmiro

Arraste-me Para o Inferno

As orações estão em dia?

Prometo que a fase de terror está quase no fim, assim como nossa short, especial de halloween!

Na próxima semana, inicio Segredos do Mar, uma ABO do período das grandes navegações com Dimaury, Kelmiro e Chavinho! Quem vai ler?

Boa leitura!

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- Oi Daniel! - Amaury sorriu ao ver seu filho saindo do quarto, acompanhado do primo Davey

Era ainda muito cedo naquela manhã, mas os meninos acordaram com a voz de Amaury lhes chamando

- Papai, você não devia estar viajando? - O menino perguntou, esfregando os olhinhos de sono enquanto olhava ao redor - Cadê o papai Diego?

Estranhou não ter ninguém junto do pai, e o sorriso dele não lhe passava confiança, mesmo o amando muito!

- Mamãe! - Davey viu sua mãe deitada no sofá, amordaçada e amarrada com força para que não atrapalhasse

Apenas assistisse.

Antes, seu sangue virgem valia algo, mas agora, o pagamento por ter prendido Anacoth viria em forma de matar todos que amava, lentamente diante de seus olhos que se arregalaram ao ouvir a voz do filho

Roberta teve os gritos abafados pela mordaça, mas alguém conseguiu puxar a mão das crianças a tempo de se aproximarem de Amaury

- Crianças, venham comigo! - Gabriela correu, tinha Lilith no colo e uma mão puxando os sobrinhos, subindo as escadas no final do corredor que dava no sótão

O sótão, nada mais era, que um mezanino onde Diego e Amaury acumulavam aquelas bugigangas que todos guardamos jurando precisar usar um dia, mas que nunca saem das caixas

A morena desligou a ligação com Diego assim que ouviu a voz de Amaury, e seguindo sua intuição que lhe indicava medo, dizendo que aquele não era exatamente o cunhado, entrou num modo de proteção, trancando as crianças no sótão, empurrando caixas contra a porta branca

- O que está acontecendo? Minha mãe tá lá embaixo! - Davey tinha lágrimas nos olhos e Gabriela também queria pensar numa forma de ajudar Roberta

Mas não podia deixar as crianças sozinhas

Roberta estava acordada há algumas horas, mas quando acordou, já estava presa com cordas que Anacoth havia separado na casa da floresta. Com a cabeçada, seu nariz quebrou e sangrou, restando agora, sangue seco sujando seu rosto que assistia a tudo imóvel, enquanto Amaury ria e caminhava a segurando pelo cabelo, rumo a onde as crianças estavam

- Não tenham medo, crianças! Somos apenas seus pais aqui! - Com a outra mão, ainda segurava a faca - Venham brincar!

Sua risada maligna ecoava pela casa e as crianças choravam abraçadas a Gabriela, encolhidas num canto

- Esse não é meu papai! - Lilith chorava, amedrontada e se perguntando onde estava sua vovó naquele momento

A velhinha doce que lhe dizia nunca sair do seu lado após a morte

- Ele não é mesmo seu pai! - Gabriela olhou as crianças nos olhos - Mas eu prometo que tudo vai ficar bem!

A morena sabia que não podia prometer algo que...

- Amaury! - A voz de Diego foi ouvida

- Graças a Deus! - Gabriela agora tinha confiança de que o irmão resolveria aquilo

Ou pelo menos, seu amigo demonólogo

- Chegaram na hora boa! - A voz do preto atraiu os que entravam na casa