Eu sou o que se apresenta
para a consciência
de alguém,
portanto não tenho forma,
nem peso,
mas a ilusão
semeada com a tinta vermelha
desta caneta
que empenho na mão esquerda,
embora eu seja destro.
Ora, eu me detesto,
e me reinvento
nas casualidades que enfrento,
nas metáforas que vivo
para parecer coerente,
mas não quero.Não tenho nada,
mas é a mim que espero.
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Debaixo da Pele
PoetryPoemas de cunho psicológico, existenciais, sobre algumas angústias que assolam o ser. Convido vocês a lerem estes poemas, e quem sabe, se identificarem com alguns deles.