Poema 03

8 2 0
                                    

Do sol alaranjado que sobe aos céus calmos que avisto,
respiro fundo as nuvens que cobrem seu azul infinito
pois esse azul impossível
é a cor que dá tom aos meus olhos castanhos,
que reflete na minha pele seca
que cai como as folhas das árvores no outono.

Eu sigo na inconstância do meu ser,
insisto em tombos e quedas
pois não me importo mais com fraturas.

Aprendi a me levantar,
a emergir dos escombros
e me refazer daquilo que fui feito
e que me faço.

O sofrimento é meu disfarce.


Debaixo da PeleWhere stories live. Discover now