𝑝𝑟𝑜𝑙𝑜𝑔𝑜

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AMAR É COMO tocar o céu com as pontas dos dedos e, ao mesmo tempo sentir o peso de cair em queda livre

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AMAR É COMO tocar o céu com as pontas dos dedos e, ao mesmo tempo sentir o peso de cair em queda livre. É uma entrega que trás luz e leveza, incomparaveis, mas que também expõe as fragilidades e medos mais profundos. O amor pode ser lindo, porque nos revela o melhor de nós mesmos, nos conecta ao outro de forma única e transforma pequenos momentos em eternidade.

Mas também pode machucar, porque confiar é um risco, e a entrega muitas vezes nos deixa vulneráveis à dor da perda, da decepção ou do desencanto.

Amar alguém pode ser a experiência mais sublime e dolorosa da vida, e Kimberly sabia disso melhor do que ninguém. Ela amou Rafe Cameron com uma intensidade que transcendia palavras, como se ele fosse o centro de todo o seu universo. Havia algo surreal em sua conexão, uma força que parecia destinada, que os unia de maneira tão profunda que, em alguns momentos, ela acreditava que ele era sua outra metade. 

Mas o amor, por mais lindo que fosse, também carregava seu peso. O comportamento agressivo e tóxico de Rafe não apenas manchou essa beleza, mas a machucou de maneiras que ninguém jamais havia conseguido. Cada palavra dura, cada ação impensada, cada momento em que ele deixava suas sombras vencerem, se transformavam em feridas que ecoavam em seu coração. Ela sentia o contraste entre o amor que ele prometia e as dores que ele causava, como se estivesse presa em um ciclo de esperança e sofrimento. 

Ainda assim, Kimberly sabia que o amor verdadeiro não significava aceitar tudo. Amar Rafe foi como segurar uma rosa: linda, mas cheia de espinhos. E ao soltar essa rosa, mesmo com as mãos sangrando, ela começou a descobrir que, às vezes, o ato mais poderoso de amar é saber quando proteger a si mesma.

Kimberly soltou um longo suspiro assim que parou em frente a casas dos Cameron, passando a sentir uma tempestade de sentimentos em seu peito. Ela sentia o peso da decisão que estava prestes a tomar, misturada com a ansiedade e tristeza em seu peito.

Era um misto de coragem e hesitação.

Coragem porque sabia que o melhor para ela, e para a sua saúde mental era colocar logo um ponto final naquela situação. E hesitação porque mesmo diante de tantos defeitos e problemas que Rafe estava enfrentando ela nunca tinha deixado de amá-lo, por mais que tentasse muito ela nunca conseguia deixar de sentir borboletas no estômago ao estar com ele.

As lembranças dos momentos bons, e das promessas feitas com ele ainda estavam frescas em sua mente, assim como os momentos em que ele a machucou sem nem ao menos perceber. É como se cada batida de seu coração carregasse o peso de tudo que eles foram e do que ela sabe que precisa deixar pra trás.

Foram longos minutos até que ela finalmente decidisse entrar na casa dos Cameron e mais longos minutos até que ela tomasse coragem para dar três batidinhas na porta do quarto de Rafe, que não demorou nada para abri-la. Mas, o tempo pareceu parar de ser contado quando seus olhares se encontraram.

𝐴 𝐷𝑅𝑂𝐺𝐴 𝐷𝑂 𝐴𝑀𝑂𝑅; Rafe CameronOnde histórias criam vida. Descubra agora