Imagines Toru Oikawa -HAIKYUU!!-

Toru Oikawa -HAIKYUU!!- Vou Morrer Sozinho

Em uma pequena cidade japonesa, onde o vôlei era mais do que um esporte, Oikawa Toru era o orgulho do time Karasuno. Com seu sorriso encantador e suas habilidades de capitão, ele atraía a atenção de todos, mas por dentro, uma sombra de dúvida pairava sobre ele. Oikawa era amado e admirado, mas mesmo assim, uma sensação persistente de solidão o acompanhava sempre que as luzes se apagavam e o barulho da quadra se silenciava.

Haniya era uma nova aluna que se juntou à escola durante o segundo semestre. Ela era tranquila, observadora e facilmente cativada pelo espírito vibrante do time de vôlei. Durante as aulas, Haniya notava Oikawa, mas via além da superfície. Em seu coração, ela sentia que havia mais nele do que o capitão carismático que todos adoravam.

Certa manhã, depois de um treino intenso, Haniya decidiu se aproximar enquanto todos ainda discutiam sobre as jogadas do dia. Oikawa estava um pouco afastado, seu olhar perdido em pensamentos.

— O que está pensando? — perguntou Haniya, interrompendo seu devaneio.

Ele desviou o olhar, surpreso, mas seu olhar logo se suavizou. — Nada demais. Só… pensando na próxima partida.

Haniya hesitou, sentindo uma conexão se formar. — Você parece carregar muito nas costas. Não se esqueça de que tem um time atrás de você…

Oikawa sorriu sem ânimo, mas havia um brilho de gratidão em seus olhos. — Às vezes, mesmo cercado de pessoas, sinto que estou mais sozinho do que parece.

As palavras ressoaram como um eco em Haniya. Ela sabia que por trás da imagem do capitão invencível, havia um garoto que lutava contra suas próprias inseguranças. Um vínculo começou a se formar entre os dois, e as conversas se tornaram mais frequentes depois dos treinos. Haniya viajava além da superfície, e Oikawa, por sua vez, começou a se abrir com ela.

Entretanto, mesmo com a amizade crescendo, Oikawa lutava contra seus sentimentos. A música "Vou Morrer Sozinho" de Jão ecoava em sua mente. Ele temia abrir o coração e se ferir, imaginando se ele realmente merecia o amor de alguém tão especial quanto Haniya.

Uma noite, enquanto caminhavam pela praia ao luar, Haniya decidiu que era hora de desabafar. — Oikawa, você sabe que não precisa passar por isso sozinho, certo? Você é incrível, mas não precisa carregar esse peso todo. Todos temos nossos medos.

Ele parou e olhou para ela, a vulnerabilidade exposta. — Eu só… eu sinto que não sou bom o suficiente. Às vezes, me pergunto se vou acabar sozinho, porque não consigo me conectar verdadeiramente com as pessoas.

Haniya aproximou-se, segurando sua mão de forma firme, como se quisesse ancorá-lo naquele momento. — Você é bom o suficiente. Para mim e para todos que estão à sua volta. O que você sente não te define. Deixe que eu entre na sua vida. Não precisa se esconder atrás de uma máscara.

Oikawa sentiu as palavras dela penetrar em seu coração. Ele respirou fundo, enfrentando suas inseguranças. — Haniya, eu…

Antes que pudesse terminar a frase, Haniya se aproximou mais e disse: — Eu gosto de você, Oikawa. Não estou aqui para te deixar sozinho.

O peso que carregava pareceu se dissipar. Naquele momento, ele decidiu que era hora de lutar contra seus medos. — Eu gosto de você também, Haniya. E talvez eu tenha temido me abrir porque não queria te decepcionar.

Os olhares se cruzaram e, em meio à brisa suave do mar, Oikawa finalmente viu um futuro possível, onde não viveria sozinho. Ele entendeu que, mesmo que a vulnerabilidade fosse aterrorizante, o amor que poderia crescer entre eles valia a pena.

A partir daquele dia, Oikawa e Haniya tornaram-se um time indissolúvel. Eles aprenderam a apoiar um ao outro, enfrentando desafios juntos e fazendo planos para um futuro onde não haveria espaço para a solidão. E Oikawa, o caprichoso capitão que uma vez temeu morrer sozinho, agora caminhava de mãos dadas com Haniya, sabendo que juntos poderiam vencer qualquer coisa.