ᴄᴏʀᴀᴄ̧ᴏ̃ᴇs ᴘᴀʀᴛɪᴅᴏs ᴇ ᴘᴏᴛᴇs ᴅᴇ ʙᴇɪᴊᴏ ᴅᴇ ɢᴀʀᴏᴛᴏ

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𝐽𝑖𝑚𝑖𝑛
𝐻𝑎́ 𝑛𝑜𝑣𝑒 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝐴𝑜𝑠 𝑜𝑖𝑡𝑜 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

٭٭٭

- Aonde vamos, papai? - perguntei,

enquanto ele segurava delicadamente minha mão, guiando-me até o carro. Olhei para a escola, imaginando por que estava saindo cedo. Era só o intervalo do almoço. Eu não deveria ir embora ainda.

Meu pai não disse nada enquanto caminhávamos, apenas apertou minha mão. Olhei ao longo da cerca da escola, e uma sensação esquisita revirou meu estômago. Eu amava a escola, amava aprender, e a aula seguinte era de história. Era minha matéria favorita. Eu não queria perder.

- Jimin - gritou Jung, meu amigo mais querido, de perto da cerca, quando me viu.
Suas mãos apertavam com força as barras de metal. -Aonde você vai? - Eu sentava ao lado dele nas aulas. Estávamos sempre juntos. A escola não tinha graça quando um dos dois não estava lá.

Virei a cabeça para o rosto de meu pai, procurando respostas, mas ele não me olhou de volta. Ficou em silêncio. Olhando para jungkook, eu gritei:

-- Eu não sei!

Jungkook me observou por todo o caminho até o carro. Eu me sentei no meu assento de elevação, no banco traseiro, e meu pai afivelou o cinto de segurança.

Ouvi o sinal no pátio da escola indicando o fim do almoço. Olhei pela janela e vi todas as crianças correndo de volta para dentro, mas não Jung, que continuou na cerca me olhando. Seu longo cabelo esvoaçava com o vento enquanto ele perguntava:

- Você está bem?

Mas meu pai entrou no carro e deu partida antes que eu pudesse responder.
Jung correu ao longo da cerca, seguindo nosso carro, até que a srta. Davis o obrigou a entrar.
Quando a escola já não estava mais visível, meu pai disse:

- Jimin?

- Sim, papai? - respondi.

-Você sabe que a vovó está morando com a gente já faz um tempo, né?

Eu concordei com a cabeça. Minha vovó tinha se mudado para o quarto em frente ao meu um tempo atrás. Mamãe disse que era porque ela precisava de ajuda. Meu vovô morreu quando eu era um bebê. Minha vovó morou sozinha por anos, até vir morar com a gente.

- Você se lembra do que sua mãe e eu te dissemos? Sobre por que vovó não podia mais morar sozinha?

Eu suspirei e disse, baixinho:

- Sim. Porque ela precisava da nossa ajuda. Porque ela está doente.

Meu estômago revirou enquanto eu falava. Minha vovó era minha melhor amiga. Bem, ela e o Jung estavam empatados no primeiríssimo lugar. Minha vovó dizia que eu era igualzinha a ela.

Antes que ela ficasse doente, nós saíamos em muitas aventuras. Ela lia para mim toda noite sobre os grandes exploradores do mundo. Ela me falava sobre história: Alexandre, o Grande, os romanos e, os meus favoritos, os samurais do Japão. Eram os favoritos da vovó também.

Eu sabia que a minha vovó estava doente, mas ela nunca agia como se estivesse. Ela sempre sorria, dava abraços apertados e me fazia rir. Sempre dizia que ela tinha luar no coração e raios de sol no sorriso. Vovó me disse que aquilo significava que ela estava feliz.

Ela me deixava feliz também.

Mas nas últimas semanas vovó vinha dormindo muito. Estava sempre cansada para fazer qualquer coisa. Na verdade, na maioria das noites agora eu lia para ela, enquanto ela acariciava meu cabelo e sorria para mim. E era bom, porque os sorrisos da vovó eram o melhor tipo de sorriso para se receber.

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⏰ Última atualização: Nov 11 ⏰

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Mil beijos de garoto - Jjk e PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora