Quando todos desapareceram em Tokyo, Yuki Mihiayara foi forçada a participar de jogos, tendo que escolher entre vencer eles ou sua morte.
Que os jogos comecem!
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81 DIAS, dezessete horas e quarenta e nove minutos. Esse era o tempo em que Yuki Mihiayara estava naquele mundo controverso.
De certa forma, ela já estava acostumada. Todos os dias Yuki ouvia barulhos de tiros, bombas e até mesmo de árvores caindo.
Yuki já havia se conformado que estava morta e que não havia passagem para o inferno e nem para o céu, por isso foi obrigada a ficar ali, nesse meio mundo onde violência era a base de tudo.
Yuki estava se abrigando em uma casa que estava abandonada, e nesse momento, ela se encontrava riscando a parede com um lápis qualquer; Ela sabia muito bem que acabaria esquecendo á quando tempo estava naquele lugar estranho.
A Mihiayara se sentia mal, ela não queria ter abandonado a todos em seu mundo normal, por mais que ela não lembrasse de mais nada nele.
O visto de Yuki esgotará hoje, isso significa que se ela não jogar algum dos jogos mortais de seu novo mundo, ela morreria. E era isso que ela não entendia.
Na mente da Mihiayara, morrer uma vez já é o suficiente, mas agora ela está dentro de seu subconsciente, porque ela poderia morrer de novo ali?. Ela havia muitas perguntas para mínimas respostas.
Yuki pegou uma pochete, que ficará em sua cintura, e colocou dentro um soco inglês e uma garrafinha de água.
Em sua bota estava uma adaga e seu cabelo preso num simples coque.
Determinada em sobreviver, Yuki Mihiayara saiu de seu abrigo, seguindo até a arena mais próxima, torcendo para que o jogo não seja de corrida. Ela odiava jogos de corrida ou movimentos bruscos, talvez ela deveria ter se exercitado mais no mundo real.
Ela avistou um grande prédio de coloração azul acinzentado e logo seguiu até o mesmo. "Edificio Tomei Sendagaya".
Yuki subiu as escadas do prédio, sentindo os lasers identificarem seu corpo e então ela se dirigiu a mesa de centro, onde estava quatro celulares. Ela pegou um e logo iniciou o reconhecimento facial.
A Mihiayara se encostou numa parede. observando todos no cômodo. Seus olhares eram iguais ao que Yuki já havia visto, todos eles demonstravam desespero, ansiedade, egoísmo, e principalmente, medo.
Ela não podia julgar todos do local, uma pessoa, com o físico masculino. O suposto homem usava um casaco branco, seu capuz cobria a metade de seu rosto, impossibilitando Yuki de olhá-lo.
Yuki já havia jogado com emos antes, eles não ajudavam em nada, basicamente, eles só ficavam parados esperando alguém fazer algo.
Ela deu de ombros e começou a prestar atenção em suas próprias unhas. As unhas de Yuki descascavam, elas estavam pintadas de preto, que agora era apenas um cinza forte desbotado e falhado. Ela precisava urgente ir á uma farmácia e comprar esmalte.
