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NARRADOR

O dia estava calmo, e S/n caminhava pela rua movimentada, perdida em seus pensamentos. O sol brilhava, e as pessoas ao seu redor pareciam despreocupadas, conversando e rindo enquanto aproveitavam o sábado. De repente, um estrondo ensurdecedor rompeu a tranquilidade. O chão tremeu sob seus pés, e S/n parou abruptamente, o coração disparando.

Ela olhou para trás e viu uma nuvem de fumaça negra subindo em direção ao céu. O som da explosão reverberou em seus ouvidos, e o pânico começou a se espalhar pelas pessoas ao seu redor. Sem pensar duas vezes, ela começou a correr na direção da explosão, sua mente já se preparando para a possibilidade de ajudar alguém.

À medida que se aproximava do local, a cena era caótica: destroços espalhados por toda parte, gritos de dor e confusão preenchiam o ar. S/n sentiu um nó no estômago ao ver o que restava de um pequeno café que costumava frequentar. As janelas estavam estilhaçadas, e pedaços de madeira e metal estavam espalhados pelo chão.

S/n – Alguém precisa de ajuda! – gritou S/n, tentando manter a calma enquanto olhava em volta. Ela se lembrou das aulas de primeiros socorros que havia feito e sabia que precisava agir rápido.

Ela avistou um grupo de pessoas próximas aos escombros, algumas tentando ajudar outras que estavam feridas. Uma mulher estava caída no chão, com o rosto ensanguentado e um homem tentando segurá-la. S/n correu até eles.

S/n –  Deixe-me ajudar! – disse ela, ajoelhando-se ao lado da mulher. – O que aconteceu?

???? – Ela desmaiou! Não sei o que fazer! –  respondeu o homem, sua voz trêmula.

S/n respirou fundo e começou a verificar os sinais vitais da mulher. Ela parecia ter apenas desmaiado devido ao choque da explosão.

S/n – Ela está viva! Preciso que você me ajude a levantá-la," disse S/n rapidamente.

Juntos, eles conseguiram erguer a mulher com cuidado e levá-la para um lugar mais seguro, longe dos escombros instáveis. Enquanto isso, os gritos de outras pessoas ecoavam ao redor dela; cada som era um lembrete do perigo ainda presente.

S/n – Alguém chamou os serviços de emergência? – perguntou S/n enquanto olhava em volta.

Um jovem próximo confirmou com um aceno nervoso.

?? – Sim! Eles estão a caminho! – fala – Ei, você não é aquela corredora da NASCAR se eu não me engano – ela se virou e foi ajudar os outros ignorado o rapaz.

S/n percebeu que não poderia ficar parada; havia mais pessoas precisando de ajuda. Ela se levantou rapidamente e começou a procurar por mais feridos. Viu uma criança chorando perto de uma árvore caída e correu até ela.

S/n – Ei, calma! Onde está sua mãe? – S/n perguntou suavemente, tentando acalmar a menina.

??? – Ela estava lá dentro! –  a criança apontou para os destroços do café.

O coração de S/n acelerou novamente.

S/n – Vou encontrar sua mãe –  prometeu com firmeza antes de se dirigir rapidamente para o prédio danificado.

Com cuidado, ela começou a vasculhar os escombros, chamando por qualquer sinal da mulher.

S/n – Alguém aqui? Alguém? – Sua voz ecoava entre os pedaços quebrados de madeira e vidro.

Finalmente, ela ouviu um gemido fraco vindo debaixo de alguns destroços. Com determinação renovada, S/n começou a remover os pedaços maiores com as mãos nuas até conseguir ver uma mulher presa sob uma viga caída.

the  runner  [Jenna/ S/n]Onde histórias criam vida. Descubra agora