-Mas não se preocupe, princesa. Se o destino quer que fiquemos juntos, assim será.-disse ele tocando meu queixo e chegando bem perto.
-É! Vamos lá! Quando pode ser nosso casamento ?-perguntei olhando ele.
-Você decide, princesa!-disse ele me olhando.
-Não! O casamento será na Alemanha, seu reino. Então você decide.-disse sorrindo.
-Mas quem é a futura rainha é você, então decida.-disse ele rindo.
-Então deixa eu ver... 16. Isso! Dia 16 de Setembro. Pode ser ?-perguntei e ele riu.
-Pode sim, minha rainha.-disse ele sorrindo e eu sorri.
-Majestade!-chamou Helena.
-Helena. Prossiga.-disse e ela sorriu.
-O rei Jonathan pediu para que eu viesse chamá-los para descer.-disse ela e eu olhei para o Joseph.
-Já desceremos. Obrigada pelo aviso, Helena.-disse e ela assentiu e saiu.
-Vamos.-disse Joseph me puxando.
Descemos e nossos pais estavam sentados à mesa.-Presumo que já decidiram o dia do casamento.-disse meu pai e eu fechei meu semblante que o Joseph deve ter percebido pois me olhou estranhamente.
-Sim, já decidimos, pai.-disse de cabeça erguida.
-Pois então.-disse minha mãe querendo saber.
-Será no dia 16 de Setembro, mamãe.-disse alegre e vi um sorriso no rosto de meu pai.
-Ah, que ótimo, já vamos arrumar os preparativos.-disse minha futura sogra, Suellen.
-Isso mesmo! HELENA!-gritou minha mãe.
Helena apareceu na sala de jantar, fez reverência e se pronunciou:-Sim, Alteza ?-perguntou Helena.
-Quero que convoque todas as arrumadeiras, as faxineiras, os empregados, as decoradoras... Porque iremos preparar o baile de casamento de Suzana e Joseph.-disse minha mãe piscando para mim.
-Pode deixar, rainha Marcy.-disse Helena se retirando. Para quem não sabe, Marcy é minha mãe.
-Vamos comemorar!-sugeriu o rei Hugo.
-Vamos sim!-se pronunciou pela primeira vez meu pai.
-Altezas, com sua licença, eu irei ao toilette.-disse e todos assentiram.
Fui ao toilette. Quando ia entrar me puxaram:-Você não vai se casar com ele.-disse uma voz conhecida.
-Quem é você ? O que pensa que está fazendo ? Me solta.-disse me debatendo.
-Respondendo suas perguntas: sou o príncipe Carlos, da Itália. Estou impedindo você de se casar com aquele indivíduo porque eu TE AMO!-disse ele dando ênfase nas últimas palavras.
-Não conheço você. Esse homem possessivo, Carlos. Eu quero meu melhor amigo de volta.-disse contendo as lágrimas.
-Isso é um pedido impossível. Por favor, Suza. Não me deixa.-disse ele derrubando lágrimas e eu não consegui me conter e chorei junto.
-Não vou te deixar, Carlos. Eu nunca vou conseguir nem sequer te esquecer.-disse me soltando e saindo correndo para o meu quarto. Passei pela sala e todos se assustaram ao me ver chorando.
Subi correndo, mas me seguraram.
Se não fosse os braços fortes de Joseph eu teria caído.-Princesa, o que houve ?-perguntou Joseph, tão atencioso.
-Joseph... Eu vou deixar meu melhor amigo quando nos casarmos e eu não quero isso. Ele sempre esteve ao meu lado, sempre me ajudou. Nós brincávamos juntos quando éramos crianças, mas meu pai nunca gostou de Carlos.-disse chorando.
-Carlos ? O... Príncipe da Itália ?-perguntou ele me olhando.
-Sim, Joseph. É ele que eu amo, ele e mais ninguém. Me casarei com você por obediência às ordens de meu pai.-disse com a mão no rosto e chorando.
-Eu sinto muito, princesa.-disse ele me abraçando.-Opa, posso ?-perguntou ele se referindo ao abraço.
-Claro! Você é meu noivo. Nos casamos daqui à 1 mês.-disse limpando as lágrimas.