Katsuki Bakugou e Izuku Midoriya são irmãos de pais diferentes, criados na mesma alcatéia. Izuku sempre foi deixado de lado pelo pai, que é o alfa líder da alcatéia, enquanto todas as expectativas e responsabilidades recaem sobre Katsuki, o filho ma...
O sol estava alto no céu, lançando seus raios dourados sobre o leito do rio. A água corria límpida, refletindo a tranquilidade da floresta ao redor. Inko, segurando um grande feixe de roupas, se abaixava para lavar a pilha no rio enquanto Izuku, um garoto curioso e tímido, observava em silêncio, ajudando a mãe no que podia.
Mesmo jovem, Izuku já entendia sua posição na alcatéia. Seu pai, o alfa, era uma figura distante e poderoso, respeitado e temido por todos. Ele raramente via o pai, e quando o fazia, era quase sempre de longe, nas grandes reuniões da alcatéia. Sabia que ele tinha várias mulheres e muitos filhos, mas raramente cruzava caminhos com eles.
Izuku estava perdido em pensamentos, lavando uma das peças de roupa na água, quando ouviu passos se aproximando. Levantou os olhos e viu uma figura familiar vindo em sua direção: uma das mulheres de seu pai, segurando a mão de uma criança de aparência forte. Era uma visão que o deixou surpreso e curioso.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A mulher, Mitsuki, tinha uma presença imponente e um olhar penetrante. Seus cabelos loiros brilhavam sob a luz do sol, e ela caminhava com a segurança de quem sabia exatamente quem era. Ao seu lado, um menino que parecia da mesma idade de Izuku a acompanhava, com uma expressão séria e um olhar desafiador, apesar de seu rosto infantil.
Izuku ficou intrigado. Ele sabia que o pai tinha outros filhos, mas nunca havia visto um deles de perto. Aquela era a primeira vez, e ele não pôde evitar encarar o menino, fascinado.
— Então, aqui está você, Inko, — disse Mitsuki com um leve sorriso que mais parecia uma provocação. — Sempre ocupada com as tarefas mais… simples.
Inko abaixou a cabeça, evitando o olhar afiado de Mitsuki.
— Sempre tenho coisas para fazer, senhora — respondeu, tentando manter a compostura.
— E esse é o seu garoto? — continuou Mitsuki, observando Izuku com um olhar crítico. — O filho que ele quase nunca menciona. Que desperdício.
Izuku ouviu as palavras e abaixou a cabeça, sentindo uma pontada de tristeza no peito. Enquanto Inko tentava segurar as lágrimas, Katsuki, o filho de Mitsuki, olhou para Izuku com curiosidade. Ele deu um passo à frente, avaliando o garoto com um olhar intenso.
— O que você está fazendo aí, parado? — perguntou Katsuki com um tom firme. — Você parece… fraco.
Izuku se encolheu um pouco, mas manteve o silêncio.
— Eu… não sou fraco, — sussurrou, embora sua voz tremesse.
Mitsuki soltou um suspiro de impaciência, lançando um olhar entediado para Izuku.
— Katsuki, por que não deixa eles em paz? Eles… não são nossos iguais. Vamos tomar um banho no rio e ir embora.
Katsuki ignorou a mãe e continuou encarando Izuku. Depois de alguns segundos, fez um movimento com a cabeça e declarou: