Leah ainda estava na calçada, tentando processar o que havia acabado de acontecer, quando decidiu voltar para o apartamento. Suas pernas pareciam agir por conta própria, guiando-a para casa, mesmo com sua mente em um turbilhão. Quando chegou à porta, sentiu um cheiro amadeirado e intenso no ar. O aroma de James estava tão forte que parecia se espalhar por todos os cantos, envolvendo-a completamente e deixando-a levemente tonta. Leah respirou fundo, tentando se manter firme.Ao entrar, um som abafado chamou sua atenção. Ela parou, concentrando-se para ouvir melhor. Eram gemidos, baixos e contidos, mas cheios de agonia. Seu coração acelerou, e ela logo identificou a origem dos sons: o quarto de James. Algo estava errado.
Sem pensar duas vezes, Leah foi até a porta do quarto dele e bateu, ansiosa.
— James? Você está bem? — perguntou, a voz carregada de preocupação.
Houve um breve silêncio, interrompido apenas pela respiração pesada dele, antes que a voz de James soasse do outro lado, rouca e tensa.
— Leah, vai embora... Não posso falar com você agora — ele respondeu, tentando soar firme, mas o tom de dor era evidente.
Mas Leah não conseguia simplesmente ignorar. Havia algo ali que a deixava inquieta, uma necessidade de ajudá-lo, de estar ao lado dele.
— James, é seu cio? Você não tomou seus inibidores? — insistiu, a voz firme.
Sem ouvir uma resposta, Leah tomou uma decisão impulsiva e abriu a porta. A cena que encontrou a deixou paralisada por um instante. James estava deitado no chão, o peito nu e brilhando de suor, a pele avermelhada e emanando um calor intenso. Seus músculos estavam tensos, e seu rosto mostrava uma expressão de dor contida.
Ele tentou se levantar ao vê-la entrar, mas seus movimentos eram lentos, como se estivesse lutando contra algo dentro de si.
— Leah... Eu mandei você ir embora — ele murmurou, com os dentes cerrados, tentando controlar a respiração.
Leah ignorou o aviso e se aproximou dele, sentindo o calor que irradiava do corpo dele à medida que se aproximava.
— James, eu posso ajudá-lo.— ela insistiu, a voz suave, mas decidida.
James fechou os olhos e respirou fundo, como se estivesse tentando resistir a algo.
— Leah, isso é... perigoso. Você não entende — disse ele, a voz entrecortada.
Ela se ajoelhou ao lado dele, sem saber ao certo o que fazer, mas incapaz de deixá-lo ali sozinho. Colocou a mão no ombro dele, sentindo o calor intenso da pele, e percebeu que seu toque parecia oferecer um pouco de alívio. James relaxou levemente sob o toque dela, embora sua expressão ainda mostrasse uma mistura de dor e algo mais, um desejo contido que parecia lutar para não se manifestar.
— Não. Eu não posso fazer isso com você, — James disse se afastando do toque..
— Por favor, James, você não tomou os remédios, eles não farão mais efeito, são dias assim, você precisa de um parceiro..— sussurrou, olhando nos olhos dele.
Ele a encarou, seus olhos ainda com aquele brilho avermelhado, e por um momento pareceu perder o controle.
— Você tem noção do que está falando?.— James se virou para Leah — Eu não terei mais controle do que farei.—
James se aproximou de Leah a fazendo sentar no chão, James se aproximou ainda mais ficando sobre Leah..
— E-eu..eu sei...eu posso fazer isso por você.— Leah disse firme, mesmo que la no fundo sabia que depois que isso acontecesse tudo seria diferente..
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Minha doce Leah - history +18
RomanceLeah, uma jovem Omega empolgada para começar sua vida universitária, finalmente se muda para o apartamento que dividirá com uma colega de quarto. Porém, ao chegar, ela percebe alguns detalhes curiosos: a ausência da colega e uma jaqueta preta de cou...