3 (final) - A Brincadeira.

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   - Qual o seu nome? - eu perguntei enquanto ele caminhava até minha direção na escada. Um leve medo ainda fazia meu coração bater forte.

   - Matheu. — ele disse, tirando o cigarro dos lábios e o jogando para o lado. Engoli seco. A palma rosada da sua mão se estendeu para mim. Hesitei e logo a segurei; era macia.

   - Letícia. — eu disse, me apresentando, mesmo que aquilo não soasse necessário. Mas seria estranho foder com um desconhecido sem nem ao menos trocarmos nossos nomes.

   Ele me puxou da escada, caí quase de frente com ele, meu peito bateu contra o céu. Eu o olhava assustada. Seu rosto estava alguns centímetros do meu, seu hálito, apesar do cheiro de cigarro, era bom e quente. Tinha um leve cheiro de chiclete de morango.

   Sua mão segurou minha cintura e seus braços me levantaram sem dificuldade; ele me colocou sentada na pedra do corrimão. Trancei minhas pernas em volta do seu quadril e o beijei. A alça da minha bolsa deslizou pelo meu ombro e caiu ao chão. Suas mãos seguravam meu rosto quente enquanto sua língua explorava minha boca.

   Seus lábios puxaram minha língua para dentro da sua boca e a chupou com força. Aquilo me excitou demais... Minhas mãos passeavam da nuca para suas costas, o arranhando forte por baixo da camisa do uniforme.

   O ambiente parecia que ia ficando pequeno para nós. Era loucura pensar que aquilo estava acontecendo em uma estação de metrô. Vazia... Geralmente, era um lugar de correria e estresse. Uma multidão naquele lugar esperando, apressados, cansados...

   Parei o beijo rapidamente quando ouvi um chiado que parecia vir dos trilhos.

   - O que é isso... - perguntei, com a boca e as bochechas vermelhas pelos amassos. Meu coração pulava.

   - Não se assuste... - ele dizia enquanto o chiado aumentava mais e mais - Ele tá indo pra garagem...

   O chiado ficou incrivelmente alto. Logo, um metrô passava rápido. Ficamos observando os vagões passando vazios e com as luzes apagadas. Juro que cheguei a ver um vulto ou outro sentado em alguns bancos. Devia ser coisa da minha cabeça.

   Matheu se agachou. Abriu os botões da minha calça e a puxou. Me segurei ali na pedra do corrimão, com uma das mãos segurando o ferro do corrimão e a outra na lateral da pedra. Eu o observava se enfiar por entre minhas pernas e fechei os olhos quando percebi sua boca vindo em direção da minha buceta por cima da minha calcinha preta de renda. Gemi.

   O metrô passou.

   Seus lábios deslizavam sobre o tecido fino. Sua língua esfregava forte sobre meu grelo e descia até a entradinha dela; mas a entrada da sua língua, obviamente, era impedida pelo tecido quente que ia se ensopando. Minha mão foi até a sua nuca por impulso e o apertei contra a minha buceta.

   Seus dedos puxaram minha calcinha para o lado. Finalmente seus lábios encontraram os lábios da minha buceta, e os beijaram com vontade. Um beijão de língua, brincando com os lábios babados da minha buceta. Sua língua agora brincava para cima e para baixo, livre por entre os meus lábios macios de baixo. Voltei a gemer.

   Sua língua se enfiou dentro de mim. Puxei seus cabelos. Sua língua remexia dentro da minha buceta, explorando cada cantinho dela. Passei a encará-lo. Seus olhos verdes penetraram a minha alma. Comecei a rebolar na sua língua áspera, longa e quente. Contraí os músculos do meu abdômen. Meu quadril subia e descia. Sua cabeça passou a acompanhar meu ritmo; ela dançava conforme eu me movimentava. Sua língua passeava sobre as paredes da minha buceta. Eu tremia.

   Sua mão subiu pela minha barriga e abriu os botões da minha camisa branca social. Meu sutiã preto de renda ficou à mostra. Ele puxou o bojo para o lado, o bico do meu peito apareceu e sua mão agarrou o agarrou. Meu peito preenchia sua mão certinho. As sucções que ele fazia no meu grelo fez meu corpo se arrepiar por inteiro. Voltei a tremer e quase gritei de tesão. Caralho.

   Matheu se levantou, beijando minha barriga, meu peito à mostra. Puxou o sutiã para o lado com mais força, quase o arrebentando, e sua boca foi de encontro ao meu peito. Sua língua dançava sobre o bico rígido, fazendo movimentos circulares.

   Levei minhas mãos até a sua barriga, desci, abrindo seu cinto. Desci o zíper da calça e, com as pontas dos meus saltos agulha, desci a calça dele até os joelhos.

   Ele me tirou do corrimão, me segurando no colo. Seus olhos estavam perdidos de tesão. Seu rosto estava vermelho. Seu bigode e seu queixo estavam lambuzados com o mel da minha buceta. Ele caminhou com cuidado para não tropeçar em suas calças caídas em seus tornozelos. sobre seu coturno - seria engraçado, de fato.

   Matheu se deitou naquele chão gelado, com meu corpo sobre o seu. Meus joelhos quentes tocaram o chão e minha pele se arrepiou com o gelo. Soltei um riso baixo. Olhei tudo em volta; um ambiente vasto. À minha frente, ao lado do túnel escuro, havia a escada que levava para o andar de cima, para a baldeação à outra estação. Atrás de mim, outra escada, para outra estação. 

   Apoiei uma das mãos em seu peito. Suas mãos estavam na minha bunda. Desci minha outra mão e agarrei seu pau por dentro da cueca, o puxando para fora. Era um pau médio, não era grande coisa. Mas estava duro igual pedra e tinha uma baita cabeça, eu podia perceber. Pincelei a cabeça da entrada da minha buceta até o grelo várias vezes...

   - Não judia... - ele resmungou. E o encaixei na minha buceta. Seus olhos verdes sumiram quando ele espremeu suas pálpebras. Pensei que estivesse tendo uma ejaculação precoce, mas mesmo se tivesse, eu só sairia daquele homem até eu gozar.

   Comecei a rebolar. Seu pau havia entrado sem muitas dificuldades, só a cabeça que deu uma agarrada pelo tamanho. Apoiei as duas mãos contra seu peito. Seus olhos se abriram e ele suspirou, ainda com as mãos na minha bunda. O encarei, séria, e comecei a cavalgar devagar, concentrada.

   - Isso... Rebola... - sua voz começou a me irritar.

   - Cala a boca. - falei séria. Comecei a cavalgar forte. Extremamente concentrada. Ergui a cabeça para trás, respirei fundo. Seu pau remexia dentro de mim com as minhas reboladas involuntárias. Empinei minha bunda e a bati com força, com a minha buceta engolindo forte aquele pau branco. Fiz isso repetidas vezes, ele gemia e eu resmungava.

   Uma das suas mãos segurou meu peito. A outra desceu, seu polegar começou a esfregar meu grelo inchado. Eu cavalgava firme, para frente e para trás, me esfregando nele. Ele gemeu e senti seu pau cuspindo dentro de mim. A cabeça do seu pau esfregava na parede de dentro da minha virilha. Abri a boca, fiquei em silêncio e olhos fechados. Soltei um gemido. Minhas pernas tremeram. Contraí meu abdômen. Outro gemido escapou. Sentia um choque a cada esfregada da cabeça do seu pau na parede do meu ponto G.

   Agarrei seu peito com toda a força, arranhando sua pele, e comecei a gozar. Gritei, e o eco do meu grito se perdeu naquele buraco negro de onde havia aparecido o metrô.

   Fui parando aos poucos. Ele resmungava, me olhando aliviado. Eu respirava fundo. Curvei o corpo para frente e apoiei meu rosto em seu peito. Sua mão subiu até meu rosto e seus dedos acariciavam meus cabelos caídos sobre meu rosto. Eu escutava e sentia seu coração pulando forte. Abri um sorriso.

   Depois de alguns minutos, nos levantamos e ajeitamos nossas roupas. 

   - Aposto que você vai perder seu emprego - eu disse enquanto ajeitava o sutiã antes de abotoar minha camisa.

   - Por que? - ele perguntou, abotoando a calça. Me olhando de canto.

  - As câmeras de segurança. - apontei para uma delas no alto da parede, do lado de uma tela que anunciava a chegada dos próximos trens.

   - Ah... É que... - ele ajeitou os cabelos grisalhos em um topete para o lado. - Eu não sou segurança de verdade.

   O medo voltou. Mas o que podia ser feito? Eu já havia transado com aquele estranho.

   - Tô brincando... - ele riu. Eu abri um sorriso amarelo. - É brincadeira, calma.

   - Filho da puta... - eu disse, aliviada. Levei a mão ao rosto, colocando meus cabelos atrás da orelha.

   - Posso te dar uma carona pra casa? - ele disse em meio as risadas. Percebeu que eu havia ficado apreensiva.

   - É o mínimo, né... - eu soltei um riso e caminhamos até a escada. Ele rindo da minha cara.

   Pouco depois eu iria descobrir que ele não estava brincando.

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⏰ Última atualização: Nov 04 ⏰

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