𝖴𝗆 𝖽𝗂𝖺 𝖽𝖾 𝗂𝗇𝗏𝖾𝗋𝗇𝗈: 𝑀𝑒𝑚𝑜́𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 - Rinsou

❛ 06 ❜

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A semana transcorreu tranquilamente. Sinto que, aos poucos, a dor do luto dele parece ter dado uma leve amenizada. Embora eu o visite sempre que posso, esta semana foi difícil devido ao trabalho, então não consegui estar presente. Mesmo assim, estou confiante de que ele está se cuidando bem. Mando mensagens sempre que tenho um intervalo, só para garantir que ele está se alimentando direito. Peço até foto das refeições, só para ter certeza de que está tudo em ordem!

Nesse sábado, estou em casa, aproveitando um momento tranquilo. Estou sentado no sofá da sala, olhando para a tela da televisão, que exibe um programa qualquer. O ambiente é confortável e a luz do sol entra pela janela, criando um clima acolhedor. Enquanto isso, meu irmão está na cozinha, ocupado preparando nosso almoço. O cheiro delicioso dos temperos começa a invadir o ar, tornando tudo ainda mais apetitoso.

Decidi mandar uma mensagem para o Souya, perguntando se ele está bem e se já almoçou. Espero que ele esteja se cuidando e aproveitando o fim de semana. Provavelmente, ele deve responder daqui a pouco, mas, por enquanto, desligo o celular e o deixo na mesinha do centro. Volto a minha atenção para a TV, apreciando a sensação de relaxamento que o momento proporciona.

Tempo depois, o almoço finalmente estava pronto.

─── Rindou! O almoço está pronto! ── a voz de Ran ecoou pela casa, vinda da cozinha. Levantei-me rapidamente do sofá, sentindo meu estômago roncar em resposta. Caminhei com passos ligeiros, a fome acelerando cada movimento.

─── Finalmente! Estou faminto! ── confessei, esfregando as mãos em antecipação, enquanto me aproximava da mesa.

─── Tem que repor suas energias, maninho. Um corpo saudável é aquele que se alimenta bem! ── Ran disse, enquanto servia seu próprio prato, com uma expressão de afeto.

─── Pode deixar, Ran. Você sabe que como até o último grão de arroz! ── brinquei, enchendo meu prato com generosidade.

Sentei-me à mesa, saboreando a comida do meu irmão. Estava uma delícia! Embora eu encha seu saco dizendo que a comida está péssima, mas é só implicância. A verdade é que ele cozinha super bem. Por ser o irmão mais velho, ele sempre cuidou de mim da melhor maneira possível, e sou grato por isso. A vida toda somos somente eu e ele, fazendo companhia um para o outro, somos ambos felizes com isso. Temos essa cumplicidade que poucos entendem, e, sinceramente, não preciso de mais nada além disso para ser feliz.

Após uma saborosa refeição, levanto-me da mesa, sentindo a satisfação de um bom almoço. Com o prato em mãos, dirijo-me à pia, onde a água morna e o sabão ajudam a eliminar os restos da comida.

Após lavar a louça, um bocejo involuntário escapou de meus lábios, percebendo que o sono começa a se instalar, tornando meus olhos pesados e a mente sonolenta. Um breve cochilo no sofá não me parece uma má ideia.

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[...]
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Acordei por volta das seis. Com movimentos preguiçosos, estendi o braço em busca do celular sobre a mesinha de centro, sentindo o toque frio do aparelho nas mãos. Ao acender a tela, percebi que não havia resposta de Souya.

“Ele não me respondeu até agora?” ─ pensei, enquanto ainda tentava organizar meu raciocínio, que ainda estava um pouco lento pelo sono.

Levantei-me devagar e sentei-me no sofá, espreguiçando o corpo para afastar a preguiça. Olhei novamente para o celular, agora entrando diretamente na conversa com Souya, e enviei outra mensagem, esperando que ele finalmente respondesse. Os minutos passaram, e nada. Com um leve suspiro de frustração, tentei ligar para ele, mas a ligação caiu direto na caixa postal. Bufei, desligando o aparelho.