cuatro

77 9 2
                                    

🦋Quando vocês assistem um filme 🔞 juntos.

🦋Quando vocês assistem um filme 🔞 juntos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                              📍RJ,22h16

A noite estava calma, e Erick e eu estávamos finalmente em casa depois de um longo dia. Chovia lá fora, e o som das gotas caindo contra as janelas era quase como uma melodia relaxante. Tudo que eu queria era um momento tranquilo ao lado dele, algo que nos tirasse um pouco da rotina. Foi quando ele, com um sorriso que deixava qualquer coisa mais leve, sugeriu assistirmos a um filme.

– Que tal uma noite de filmes? – ele perguntou, casualmente, enquanto pegava a coberta do sofá e ajeitava tudo com cuidado.

Eu sorri, animada. Não era sempre que conseguíamos um momento tão tranquilo juntos, sem interrupções ou compromissos. Sentei-me ao lado dele, me ajeitando debaixo da coberta, e comecei a navegar pelos títulos na TV. Ele observava com atenção, mas sem interferir, como se estivesse curioso para ver o que eu escolheria.

– Não consigo decidir – confessei, rindo um pouco. Havia tantos filmes, e cada um parecia menos interessante que o outro.

Erick deu um sorriso de canto e pegou o controle da minha mão com a tranquilidade de quem já tinha uma ideia. Ele passou pelos títulos rapidamente, até parar em um específico que, para minha surpresa, era “365 Dias”. O título apareceu grande na tela, e meu coração quase parou. Eu sabia exatamente sobre o que era aquele filme. Não era o tipo de filme que eu imaginava que ele escolheria, e muito menos para assistirmos juntos, mas ele parecia completamente despreocupado.

– Que tal esse? – perguntou casualmente, virando-se para mim com uma expressão curiosa.

Tentei parecer indiferente, mas minha voz saiu estranhamente aguda quando respondi:

– Ah… Esse? É, eu já ouvi falar… – murmurei, tentando controlar o rubor que começava a aparecer em meu rosto.

– Então vamos ver. Deve ser interessante – ele disse, com a mesma naturalidade de quem escolhe uma comédia qualquer. Não parecia afetado ou preocupado com o conteúdo do filme, enquanto eu já estava me preparando mentalmente para o constrangimento que viria.

Assim que o filme começou, tentei me concentrar. A música inicial era envolvente, e as imagens eram visualmente bonitas, mas eu sabia o que estava por vir. Em poucos minutos, o enredo começou a se intensificar, e eu senti que minha temperatura aumentava a cada cena. Tentava manter a expressão neutra, mas a cada momento ficava mais difícil. Eu me mexia no sofá, tentando me ajustar para disfarçar o desconforto.

Ao meu lado, Erick parecia completamente relaxado, assistindo ao filme como se fosse uma história qualquer. Ele mantinha uma expressão serena, quase curiosa, sem dar qualquer indício de constrangimento. Notei que ele percebia minhas reações, mas, em vez de comentar algo, ele apenas sorriu de leve, como se achasse graça na minha inquietação.

Em um momento específico do filme, desviei o olhar da tela, sem conseguir encarar a cena. Olhei para Erick de canto de olho, mas ele continuava tranquilo, o que só aumentava meu nervosismo.

– Você não precisa desviar o olhar – ele disse, com um tom divertido. – É só um filme, amor.

Eu ri, meio nervosa, e tentei explicar.

– É que… nossa, eles realmente não têm limites! – murmurei, envergonhada. – Parece… muito, sabe?

Ele riu e deu de ombros, como se estivesse achando a situação toda engraçada.

– Só parece porque você está se deixando levar demais – disse ele, encostando o braço no encosto do sofá, de modo a ficar mais próximo de mim. – Relaxa. Acho que está tudo bem para um filme, eles não foram tão longe assim.

Eu quase não conseguia acreditar na naturalidade com que ele falava aquilo. Como se fosse completamente normal assistir algo tão intenso sem sentir absolutamente nada. Meu rosto ardia de vergonha, mas ele parecia tão sereno e confortável.

– Eu… não sei como você consegue ficar tão tranquilo – admiti, envergonhada.

Ele deu uma risadinha e me olhou nos olhos, com aquele olhar intenso que sempre me deixava nervosa.

– Porque é só ficção – explicou, como se estivesse falando com alguém que precisava de um lembrete. – Nada disso é real. Mas se incomoda você, podemos parar e assistir a outra coisa.

Engoli em seco, tentando não parecer tão afetada. Parte de mim queria mudar de filme, mas outra parte estava curiosa para ver até onde iria aquela história. Além disso, sentia que ele estava gostando de me provocar com a situação.

– Não, não precisa – respondi, tentando soar casual. – Vamos continuar. Só… me avisa quando acabar uma dessas cenas, tá?

Ele riu mais uma vez e passou o braço ao meu redor, puxando-me para mais perto. Senti um alívio ao sentir o calor do abraço dele, o que ajudava a amenizar um pouco o desconforto.

– Está com vergonha de mim? – ele perguntou com um sorriso provocador. – Achei que você já estivesse acostumada.

– Não é vergonha – protestei, mas a cor no meu rosto dizia o contrário. – Só… nossa, não sei, é intenso demais!

Erick deu de ombros, ainda sorrindo de lado, e continuou assistindo, agora com o braço em volta de mim, o que me deixava mais confortável. Em certos momentos, ele me olhava de soslaio, e a cada vez que nossos olhares se encontravam, eu sentia um arrepio. Era estranho como ele conseguia me deixar tão nervosa e ao mesmo tempo segura.

Depois de um tempo, senti que ele me apertou um pouco mais e, sem dizer nada, beijou minha testa com carinho. Aquela era a maneira dele de dizer que estava tudo bem, que eu não precisava me preocupar tanto.

– Se acha esse filme intenso, imagina o que eu faria por você – ele sussurrou, perto do meu ouvido, com uma expressão quase misteriosa, que fez meu coração acelerar.

Olhando para ele, sem palavras, senti minhas bochechas corarem ainda mais. Eu sabia que ele estava apenas brincando, mas aquele comentário fez com que eu esquecesse qualquer coisa ao redor. Respirei fundo, tentando manter a compostura, e me encostei nele, sentindo o calor de seu corpo contra o meu.

– Você me deixa sem palavras – murmurei, quase sem pensar, e ele riu baixinho, dando mais um beijo em minha testa.

– Só quero que você relaxe e aproveite – respondeu ele, acariciando meu cabelo. – É isso que importa pra mim.

A partir daquele momento, o filme passou a ser quase um detalhe. Estar ali, tão perto dele, com seu abraço caloroso, fez com que eu me sentisse segura e confortável, apesar do meu constrangimento inicial.

E assim, enquanto ele continuava assistindo, eu acabei fechando os olhos, aproveitando apenas o som de sua respiração e o calor de seu abraço. Aquela noite, ao lado dele, se tornou algo além de qualquer filme. Era uma lembrança que ficaria gravada em mim, como um momento de conexão e conforto.


.
.
.
.
.

Me desculpem pela demora meninas,ainda essa semana eu posto a continuação!Amo vocês❤

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: a day ago ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Imagines - Erick PulgarOnde histórias criam vida. Descubra agora