❛ 🂠 prólogo,
CARPEM DIEM. Essa foi a última palavra em que Loren conseguiu ouvir após apagar na noite passada.
O orfanato estava cheio de criança, e acabara que estava ficando sem espaço. Em Forks, não há lugar nenhum com orfanato. Nenhum bairro, rua, nada. Elas estavam sozinhas.
Loren Wood se permitiu ver a situação deplorável depois de sair do seu quarto. As crianças mais velhas estavam a dormir no chão, encolhidas com o frio extremo.
A Wood passou em direção à cozinha, e lá estava ela. A puta da diretora. Anos atrás, o melhor diretor que aquela budega teve, veio a falecer. Câncer no esôfago. Ele morreu em sua cadeira após se recusar à ir no médico. Todos ficaram severamente chateados e tristes. As crianças e adolescentes fizeram greve de comida por uma semana. Entretanto, as crianças mais novas comeram após quarenta e oito horas, já os adolescentes não comem nada ⚊ ou algo nutritivo ⚊ até hoje.
Várias casos vieram ocorrer por causa desta greve, sendo eles; anemia, anorexia, depressão e suicídio. O último suicídio, ou bem, tentativa, foi do Salvatore. O Único. Descendente de um velho ricasso que não quer saber do playboy todo tímido.
Ele tentou depois de ver e perceber que ninguém iria querer ele. Que ele iria entrar naquela solidão para sempre. Ele nunca iria sair daquele orfanato abandonado. Porém, ele tinha alguém; Loren Wood.
Loren Wood foi em direção à fruteira, cujo as moscas já estavam pousando por ali. Ela abanou com a mão, então, pegou uma maçã e deu uma mordida, olhando em direção à nova diretora infernal. A mesma tinha marcas de enforcamento no pescoço, além de marcas de dois dentes por todo o pescoço e peitoral. Loren se arrependeu de ter pensado em mata-la enquanto a velha dormia.
⸻ O que está olhando, criança infernal? ⚊ A Sra. Rose perguntou. Loren revirou os olhos.
⸻ Hm...Talvez como eu te mataria. ⚊ A Wood mandou um beijo em direção à diretora, que apenas abanou e saiu.
A ruiva de cabelos ruivos e curtos apenas riu, terminando de comer sua maçã. Ela correu em direção ao jardim, sabendo que seu melhor amigo estaria lá, fazendo algo peculiar demais para olho nu. A Loren sabia que seus olhos não eram tão nus assim.
Ela caminhou com seus pés descalços sobre a grama molhada pela garoa que minutos antes havia passado. Elija estava sentado encima de uma árvore, no galho. Ele estava desenhando no seu caderno de sempre. Era um caderno completamente rasgado e sujo. Loren anotou mentalmente para buscar as crianças que sujaram o livro do seu irmão.
⸻ Uma família, Salvatore? ⚊ Disse em uma forma de sussurro no ouvido do garoto tímido. Ela viu alguns pelos se arrepiarem pela nuca dele.
Ela espiou o desenho dele. Era uma família grande e completa. Três garotas, sendo uma apelidada como "mãe", e quatro homens, sendo um apelidado também como "pai". Ele não ousou dizer nada, então, fez outro desenho. Ele colocou uma garota baixa, colocando como "irmã". Loren percebeu que era ela.
⸻ É. É você, Wood. ⚊ Elija disse baixo, quase que Loren não ouviu.
A mulher sentou ao lado dele, passando a mão delicadamente sobre o braço dele, fazendo um movimento de vai e vem. Loren nunca teve a esperança de sair daquele lugar. Daqui dois anos atingiria a maioridade, e sairia daquele lugar podre, assim como Elija. A ruiva sentia que Elija se iludia muito, mas ela alimentava aquilo.
⸻ Bom, talvez uma família nos adote algum dia. E se for exatamente como você desenhou? Imagina, que legal que seria! ⚊ Ela sorriu, franzindo a testa.
Ele sabia que ela não acreditava na ideia de construir ou ter uma família. Ele sabia que ela alimentava suas esperanças, mas mesmo assim, ele acreditava que os dois seriam irmãos bem felizes.
Loren definitivamente não acreditava, e não se ousaria a acreditar.
Loren Wood estava no seu quarto, brincando com suas antigas bonecas enquanto estava enrolada no cobertor colorido e quentinho. Aquilo lembrava sua infância antes dos seus pais se afundarem nas drogas. Ela permitiu que aquilo acontecesse quando fugiu de casa pela primeira vez.
Suas bonecas antigas estava rasgadas e sujas de lama, já que não tinha muito equilíbrio na perna antes dos seus cinco anos de idade. Porém, seu vovô, Roberto de Almeida Wood que ajudou a mesma a andar quando seus pais começaram a sumir e vender os móveis para comprar cocaína. Wood agradece todos os dias aos céus pelo seu avô apenas se afundar nas drogas após ela entrar no orfanato.
Com uma batida na porta, Loren se permitiu esconder todas as bonecas dentro de uma pequena bolsa que ela mantia debaixo da sua cama. Então, a velha rabugenta entrou junto com a mala de Elija.
⸻ Arrume a sua mala, imprestável. Um homem irá adotar vocês dois. Tenho muita, mais muita pena dele. ⚊ Ela resmungou, jogando a mala de Elija em seu pé, então, saiu pisando fundo.
Elija me olhou com um olhar como se dissesse "eu sabia".
Loren riu. Riu de verdade...
Ta, nao vou dormir pensando nisso, bjo.
O que vocês acham que vai acontecer depois disso, ham?? Ideias?? Propostas?? Apostas? Se tiverem apostando dinheiro, mandem o Pix.
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𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐑𝐏𝐇𝐀𝐍𝐒 ⚊ twilight
Romance╭╭ 𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐑𝐏𝐇𝐀𝐍𝐒 ╯╯ a story by me. 14+ conteúdo "sexual", drogas, cigarro, bebidas e palavras de baixo calão. ❝ 𝐄𝐌 𝐒𝐄𝐔 𝐃𝐄́𝐂𝐈𝐌𝐎 𝐐𝐔𝐈𝐍𝐓𝐎 aniversário, Amelia e Luca recebe a notícia de que ambos iriam sair do orfanato, e irem p...