𝐒𝐄𝐆𝐔𝐍𝐃𝐎

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__________🌹💫P.O.V.: MARIA FLOR
MESMA NOITE_________

Eu desci as escadas, engolindo as lágrimas que ameaçavam transbordar.
Cada passo parecia mais difícil que o anterior, e a cada degrau sentia uma parte de mim se quebrando. Eu me forcei a continuar, mesmo com o coração em pedaços, tentando me preparar para a conversa com Gabriel, para qualquer coisa que ele pudesse dizer. Só que, quando cheguei à sala, a visão dele me atingiu com uma força brutal.

Lá estava ele, sentado no sofá, de cabeça baixa e ombros pesados, como se fosse outra pessoa, alguém que eu já não conhecia mais. Eu queria me aproximar, queria tanto entender o que estava acontecendo com ele... mas ele sequer olhou pra mim. Quando finalmente ergueu o olhar, não vi o homem por quem me apaixonei, mas uma pessoa fria, distante.

– Gabriel... – murmurei, a voz saindo mais fraca do que eu pretendia.

Ele levantou-se num impulso, como se a minha presença fosse um incômodo insuportável.

– Maria, isso tudo foi um erro – ele disse, sem sequer titubear, como se estivesse falando do tempo, de algo trivial. – Eu... EU PRECISO VIVER EM PAZ! Eu não posso mais continuar assim. Eu. quero. ser. livre.

Eu senti como se um abismo se abrisse aos meus pés. Erro. Aquela palavra ecoou na minha cabeça, soando fria, cruel. Um erro? Como assim um erro? Então, tudo o que construímos, tudo o que lutamos juntos... era só isso?

– Eu também merecia paz, Gabriel – minha voz tremia, mas eu precisava dizer o que sentia. – Para mim, paz era estar com você, lutar por nós. E agora você só quer jogar tudo fora?

Ele soltou um suspiro impaciente, como se eu estivesse sendo irracional.

– Isso nunca foi sobre "nós dois", Maria Flor – ele rebateu, a voz carregada de amargura. – Essa casa, tudo isso, sempre foi meu. Você sempre foi uma intrusa.

Senti o chão sumir. Minhas pernas enfraqueceram, e eu precisei me apoiar para não cair. Intrusa. Era assim que ele me via? Como alguém que invadiu o espaço dele? Tudo o que vivemos juntos... não significava nada?

Eu nem percebi que Fabinho tinha entrado na sala até ele interromper.

– Gente, pelo amor de Deus, o que está acontecendo? – ele perguntou, claramente confuso com a cena.

Eu me virei para Gabriel, esperando que ele dissesse algo, que tentasse ao menos amenizar aquelas palavras cruéis. Mas ele continuou com aquele olhar vazio, me destruindo em silêncio.

– É melhor você ir embora, Maria – ele disse, as palavras como facas afiadas. – Isso já acabou. Pegue suas coisas e saia. Essa casa nunca foi sua.

Meu coração se despedaçou, e as lágrimas finalmente caíram, sem que eu conseguisse contê-las. Fabinho, percebendo o que estava acontecendo, tentou me consolar.

– Maria, me desculpa. Ele não sabe o que está dizendo... Ele está exaltado. Dá um tempo, deixa as coisas esfriarem – disse Fabinho, tentando me acalmar.

Eu balancei a cabeça. Não dava mais para suportar aquilo.

– Eu vou embora, sim – respondi, a voz trêmula de dor. – Mas nunca mais espere que eu volte, Gabriel. Nunca mais vá atrás de mim, porque eu vou desaparecer da sua vida, exatamente como você quer.

Subi as escadas com uma urgência desesperada, jogando minhas roupas na mala, sem pensar no que estava fazendo. Eu queria fugir dali o mais rápido possível, como se, ao sair, eu pudesse apagar toda a dor que ele tinha me causado. Só que a cada peça que eu colocava na mala, a dor aumentava, e eu me sentia ainda mais despedaçada.

Quando terminei, desci as escadas com a mala, ainda sem acreditar que aquilo realmente estava acontecendo. Eu olhei para ele uma última vez, e vi aquele mesmo olhar frio, como se eu fosse uma estranha.

– Nunca mais se atreva a me procurar, Gabriel! Nunca mais! – gritei, com o peito ardendo.

Mas, de repente, uma tontura tomou conta de mim. Minha visão escureceu, e por um momento achei que fosse desmaiar. Senti as mãos de Fabinho me segurando, tentando me manter de pé.

– Maria! Você está bem? Fala comigo... – ele disse, com o rosto preocupado.

Gabriel, ainda imóvel, apenas bufou.

– Isso é drama, Fabinho. Não passa de uma encenação.

Aquilo me feriu mais do que tudo. Ele não acreditava em nada do que eu sentia. Para ele, tudo não passava de uma encenação, de um exagero.

– Tô indo... – murmurei, sem conseguir olhar para ele novamente.

Saí daquela casa carregando não só minhas malas, mas também o peso de um amor que havia se transformado em dor.

Oieeeee, LANCEI O SEGUNDO 🎉🥳🥳 TÔ MUITO INSPIRADA, COM ESSA HISTÓRIA, QUERO MUITO QUE VOCÊS COMECEM A LER LOGOOO

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𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐄𝐌 𝐑𝐄𝐓𝐎𝐑𝐍𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀 (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora