A solidão

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Janete respirou uma ultima vez ao amanhecer, o sol nascente brilhou em seus fios grizalhos. A solidão que a acompanhou em vida a abraçara na morte, sem testemunhas, sem lamentos.  Ela sempre fora uma ilha, navegando sozinha num mar de rostos e vozes.  Poucos a conheceram verdadeiramente, poucos se aproximaram o suficiente para sentir o peso da melancolia que a envolvia como um véu.  A vida de Janete foi uma jornada solitária, marcada por silêncios e ausências, um testemunho silencioso da fragilidade da existência humana.  Sua morte, tão solitária quanto seu viver, nos confronta com a inevitável verdade: assim como nascemos sozinhos, também morremos sozinhos.  A partida de um ente querido, por mais dolorosa que seja, nos lembra da finitude, da efemeridade de nossas vidas, e da importância de valorizarmos os laços que construímos enquanto temos tempo.  A morte de Janete, um ponto final numa vida solitária, ecoa como um lembrete pungente da beleza e da brevidade da existência, deixando-nos a refletir sobre a dança incessante entre a vida e a morte, e sobre o legado que deixamos para trás.

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⏰ Última atualização: Nov 05, 2024 ⏰

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A solitária vida de Janete ParkerOnde histórias criam vida. Descubra agora