─────── 🤍. 𝓐nastasia 𝓒oleman e 𝓐aron 𝓟arker sempre foram inseparáveis.Desde o primeiro dia do ensino médio, eles compartilharam segredos, risadas e até lágrimas. Eles eram a dupla dinâmica, sempre prontos para apoiar um ao outro nas dificuldade...
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Eu conheci Aaron no primeiro dia do ensino médio e,caralho, nunca pensei que um simples encontro pudesse me virar do avesso daquele jeito.
O corredor estava um caos,e eu, Anastasia Coleman, no auge dos meus quinze anos, estava tentando, inutilmente,entender onde diabos ficava minha sala.Segurava o cronograma e o mapa da escola nas mãos suadas, mas tudo parecia girar e se misturar na minha cabeça. Era muita informação, muita gente nova, e eu estava prestes a surtar. Foi então que, no meio da multidão de adolescentes confusos, trombei com um garoto.
Ele era alto para a idade, com cabelo bagunçado como se tivesse saído correndo de casa, e um sorriso torto que parecia carregar um segredo. Ele olhou pra mim e riu, uma risada que soava mais como uma provocação do que um pedido de desculpas.
— Ei, cuidado aí! — ele disse, com uma leve risada debochada.
Senti meu rosto corar imediatamente. Ele era lindo, e eu não estava preparada pra isso. Me senti completamente idiota, parada ali sem saber o que dizer. Eu devia ter soltado um "desculpa" automático, mas algo na postura dele, na maneira como ele me olhava, me deixou sem fala.
— Desculpa — murmurei, tentando soar mais casual do que realmente estava. Mas a verdade era que meu coração estava disparado, e eu nem sabia por que. Só sabia que aquele garoto de cabelo bagunçado e sorriso presunçoso tinha algo que me atraía de um jeito que eu não conseguia explicar.
Ele me olhou com um brilho nos olhos, meio divertido, e então deu de ombros, como se estivesse acostumado a causar reações assim nas pessoas.
— Tudo bem, novata. O primeiro dia é sempre uma merda mesmo — respondeu ele, balançando a cabeça, com um sorriso preguiçoso que parecia não dar a mínima para o caos ao redor.
Eu fiquei parada, olhando para ele, enquanto ele parecia pronto para continuar andando, mas algo o fez parar. Ele franziu a testa e me encarou, como se de repente tivesse se dado conta de que eu não fazia ideia de onde estava. E, talvez, um pouco relutante, ele suspirou.
— Tá perdida? — ele perguntou, com um misto de irritação e um certo tom de quem já sabia a resposta.
— É tão óbvio assim? — perguntei, tentando não soar patética, mas falhando miseravelmente. Ele riu, e foi nesse momento que algo se acendeu em mim. Talvez tenha sido o jeito casual que ele riu de mim, ou o modo como ele parecia tão confortável com quem era, como se o mundo girasse em torno dele e ele estivesse completamente ciente disso.
