2. Sangue Divino

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Eu corria para casa, eu realmente odeio mentir, mas terei de mentir e dizer que fiz várias amizades. Eu corria até sentir algo em meus pés, não doía tanto, mas a cada passo que dava parecia que um espinho cravava em meus pés. Eu andei com dor até em casa.
-Angel, como foi?- Perguntou minha mãe preparando waffles.
-Ó-ótimo! -Falei me jogando no sofá.
-Angel, pode ir se deitar, te chamo quando ficar pronto. -Diz sorrindo.
Sorrio para ela, suspiro e ando até a escada. Observo a grande escada e tento não imaginar a dor.
- Filha? Está bem?- Mamãe perguntou.
-É-é claro! -Gaguejo.
Coloco meu pé no primeiro degrau, meu pé arde, engulo o seco e vou andando.
Você não está preocupada com seus pés? Meu subconsciente perguntou.
Claro que estou, mas se eu vê-los meus pais veram e se preocuparam! Respondo.
Okay... diz.
Eu acabo de subir as escadas, agora tinha que ir para o corredor e ir para o quarto. Ele parecia nunca ter fim, mas eu consegui chegar ao quarto.
Me atirei na cama e suspiro.
-Talvez seja só uma fase de crescimento...-Olho para os meus tênis.
Ligo a tevê e minha mãe grita:
-O café está pronto!-Grita e eu pego um travesseiro para eu gritar.
Depois de um longo berro silencioso saio do quarto e vou para a cozinha.
-Waffles, panquecas e cappuccino! -Diz mamãe.

No dia anterior ligaram para mamãe e papai então ficarei sozinha por uma semana enquanto eles estarão em Nova York.
Me acordei 06:30 para tomar banho. Entro no banheiro e noto que rolam gotas de sangue após eu tirar as meias e os tênis.-O que?- Pergunto e toco neles. Faço um teste, piso no chão e vejo uma gota vermelha escorrendo de meu pé esquerdo.
-Meus pés sangram?-Pergunto para mim.

AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora