Oito

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Naquela manhã do dia 18 de agosto, enquanto todos ainda dormiam Carol acordou cedinho, saiu da cama com toda a felicidade que existe no mundo e se arrumou, pegou tudo o que precisaria e foi para a casa da Anne.

Quando chegou lá havia um Porsche preto estacionado na frente da casa da Anne. Ela não ligou muito para isso, colocou sua bicicleta encostada no muro e foi em direção a porta, quando ia se aproximando começou a ouvir gritos de uma voz feminina que ela não conhecia, e logo depois outros mas agora eram gritos do pai de Anne. Ela tentou olhar o que estava acontecendo pelo vidrinho da porta mas só conseguia ver a silhueta de uma mulher que usava uma saia muito justa preta que ia até a altura do joelho, e um corpete pelo o que ela conseguiu observar, a mulher usava um par de escarpans pretos, ela percebeu um longo cabelo cacheado igual o de sua amiga mais esses eram mais compridos vinham até a metade das costas.
De repente a mulher se virou para a porta e encarou ela, começando a andar em direção a porta. Carol podia ouvir o som que o salto fazia quando entrava em contato com o chão. (Toc, toc, toc, toc...). A mulher abriu a porta e Carol percebeu que o rosto dela e o de Anne eram idênticos, a mulher tinha sábios carnudos e de cor vermelho sangue um pouco mais escuro do que o de Anne, tinha olhos castanhos claros, pele negra, cabelos cacheados, peitos fartos que ficavam maiores no corpete preto de couro que ela usava, belas pernas que eram marcadas pela saia, e tudo se completava como num quebra cabeça pelo escarpans preto, era um mulher incrivelmente bela e muito parecida com Anne a única diferença era a idade.
-Olá, sou Catherine.-disse a mulher com um grande sorriso.
-Oi, sou Carol.
-Ah sim, Augusto me contou muito sobre você. Pode entrar Anne está lá em cima, ainda está dormindo.
-OK.
Subiu correndo não conseguia acreditar na semelhança entre as duas. Quem era aquela mulher misteriosa, elegante, fina e rica.

*******Algumas horas antes*****

Um Porsche preto foi estacionado na porta dos Grances, uma linda mulher saiu olhou em volta com um sorriso maldoso.

-Continua tudo igual não sei porque ele não sai desse fim de mundo.

Ela caminhou até a porta, com apenas o som que saia dos seus saltos rompendo o silêncio daquela madrugada tranquila, ela bateu na porta mais ninguém a atendeu então abriu a porta e entrou olhou a sua volta e não viu ninguém, resolveu então subir, foi subindo as escadas, chegou até o corredor e caminhou até a porta no final do corredor. Abriu com cuidado e percebeu que não era Augusto que estava lá e sim um garota, caminhou até e a cama passou a mão no rosto da menina e uma lágrima lutou para sair.

-Minha garotinha, como cresceu.-disse com lágrimas já descendo.

Cobriu Anne se virou e foi para o próximo quarto, abriu a outra porta ali estava ele, bonito como sempre. Catherine sempre gostou de observar Augusto dormindo, ela o amou e sempre iria o amar. Caminhou até a cama, sentou-se na ponta da cama e ficou ali parada o observando dormir então depois de algum tempo ela foi bem devagar em direção aos lábios de Augusto e deu um beijo de leve nele, Augusto continuava dormindo então de um simples selinho, começou a beija-lo com amor, um beijo que ela esperou 16 anos para poder dar, para poder sentir o gosto do beijo de Augusto de novo, para sentir seus lábios junto aos dele. Então Augusto acordou e viu Catherine o beijando e retribuiu o beijo, os dois se beijaram com amor porque era isso que um sentia pelo outro.

-Você veio.-disse Augusto sentido a respiração de Catherine se misturando com a dele.

-Eu não disse que viria.

-Disse.-Eles se beijaram novamente.
Augusto se levantou e pegou a mão de Catherine e os dois desceram até a cozinha.

-Pronto aqui podemos conversar melhor.-Ele puxou uma cadeira para que Catherine se sentasse.-Bom o que devo a sua visita.-disse começando a preparar o café.

Anne me ameOnde histórias criam vida. Descubra agora